- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Ciência & Exploração

Estudo revela que aquecimento do solo desafia conceito climático

- Publicidade -
- Publicidade -

Atenas, Geórgia — InkDesign News — Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Estadual da Carolina do Norte mostra que o aquecimento do solo, por si só, não eleva os níveis de dióxido de carbono emitidos pelo solo. Os resultados, publicados na revista Biogeochemistry, indicam que apenas a combinação de altas temperaturas com a adição de carbono e nutrientes, como nitrogênio e fósforo, resulta em maior liberação desse gás.

O Contexto da Pesquisa

Grande parte das emissões de dióxido de carbono do solo provém de microrganismos como bactérias, fungos e vírus, organismos que, assim como humanos, realizam processos metabólicos e liberam CO2. O entendimento da dinâmica entre armazenamento e emissão de carbono no solo tem sido central em pesquisas recentes, sobretudo em decorrência das mudanças climáticas. Até então, estudos sobre aquecimento de solos eram predominantemente realizados em regiões frias, enquanto os efeitos em solos inférteis, de clima subtropical, permaneciam menos compreendidos.

Resultados e Metodologia

A pesquisa utilizou solo coletado em Atenas, Geórgia, local de um dos experimentos de aquecimento de solo mais antigos do mundo, numa área anteriormente dedicada ao cultivo exaustivo de algodão e hoje convertida em floresta. Em laboratório, o solo foi submetido a um aquecimento de até 2,5°C, com diferentes combinações de adição de carbono e nutrientes.

A principal conclusão foi que o aquecimento isolado não aumentou as emissões de CO2. Apenas a presença adicional de carbono facilmente disponível e nutrientes potencializou a atividade microbiana e a liberação de dióxido de carbono.

“A questão aqui era saber se o aquecimento por si só seria suficiente para aumentar o CO2 liberado pelo solo. Os resultados mostram que, sem formas facilmente disponíveis de carbono e nutrientes de que os microrganismos precisam, o calor, sozinho, não aumenta a perda de carbono.”
(“The question here is whether warming was enough to cause more carbon dioxide release from soil. The findings show that if you don’t have the carbon and nutrients in easily available forms that soil microbes need to grow and thrive, then heating alone will not increase the loss of carbon.”)

— Debjani Sihi, Professora Assistente, Universidade Estadual da Carolina do Norte

“Parece que, nesse caso, o aquecimento não estimula atividades microbianas porque esses microrganismos realmente não têm muitos recursos para prosperar.”
(“It appears in this case that warming alone may not stimulate microbial activities because these microbes actually don’t have a lot of resources to thrive in.”)

— Debjani Sihi, Professora Assistente, Universidade Estadual da Carolina do Norte

Implicações e Próximos Passos

O estudo reforça que o equilíbrio do ciclo do carbono no solo depende não só de fatores climáticos, mas também da disponibilidade de matéria orgânica e nutrientes. Isso sugere que políticas e tecnologias destinadas à mitigação das mudanças climáticas devem considerar as especificidades dos ecossistemas, como a fertilidade do solo e práticas agrícolas anteriores.

A equipe, em colaboração com pesquisadores de Porto Rico e Panamá, amplia a análise para diferentes ecossistemas tropicais a fim de mapear padrões de perda de carbono em resposta ao aquecimento global e à fertilização do solo. Essa abordagem integrada pode contribuir para a formulação de objetivos realistas na redução das emissões de carbono e no manejo sustentável dos solos.

Especialistas destacam que conhecer precisamente as fontes naturais de CO2 possibilita determinar metas mais eficazes para outros setores econômicos e industriais, promovendo um combate mais eficiente ao aquecimento global. Pesquisas futuras devem explorar estratégias para estimular a retenção de carbono em solos agrícolas e florestais de regiões críticas.

Fonte: (ScienceDaily – Ciência)

- Publicidade -
- Publicidade -

Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

Artigos relacionados

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

0 Comentários
Mais votado
mais recentes mais antigos
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
- Publicidade -
Botão Voltar ao topo
0
Adoraria saber sua opinião, comente.x
Fechar

Adblock detectado

Olá! Percebemos que você está usando um bloqueador de anúncios. Para manter nosso conteúdo gratuito e de qualidade, contamos com a receita de publicidade.
Por favor, adicione o InkDesign News à lista de permissões do seu adblocker e recarregue a página.
Obrigado pelo seu apoio!