- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Ciência & Exploração

Estudo revela pegadas humanas de 23 mil anos na América

- Publicidade -
- Publicidade -

Brasília — InkDesign News — Pesquisas recentes têm transformado o consenso sobre a chegada dos primeiros humanos nas Américas, segundo um levantamento publicado pela Live Science. Novos estudos documentam pegadas humanas datadas entre 21 mil e 23 mil anos atrás em White Sands, Novo México, reabrindo debates arqueológicos sobre quando e como o continente foi, de fato, povoado.

O Contexto da Pesquisa

No panorama das ciências arqueológicas, a chegada dos primeiros povos às Américas é tema de acirrada controvérsia há décadas. Por muito tempo, prevaleceu a hipótese do “Povoamento Clóvis”, há cerca de 13 mil anos. Entretanto, evidências recentes, como pegadas fossilizadas e a análise de artefatos controversos de cavernas mexicanas, apontam para ocupações muito anteriores. Pesquisadores apontam que, antes mesmo da chegada de Cristóvão Colombo em 1492 — e dos Vikings há cerca de 500 anos —, populações indígenas estabelecidas e possivelmente até viajantes polinésios já haviam deixado sua marca no hemisfério ocidental.

Resultados e Metodologia

Novos dados sugerem que os primeiros habitantes das Américas descendiam de grupos ancestrais da Sibéria setentrional e leste asiático, utilizando rotas por terra ou mar através da Ponte de Bering. Estudos citados pela Live Science destacam que pegadas em White Sands, datadas entre 21 mil e 23 mil anos, desafiam a ideia da ocupação durante o último máximo glacial. Outras evidências — ainda contestadas — propõem datas ainda mais remotas, incluindo artefatos com mais de 30 mil anos em cavernas mexicanas e possíveis marcas humanas em ossos de mastodonte na Califórnia, datadas em aproximadamente 130 mil anos, embora esta hipótese enfrente fortes objeções metodológicas.

“Quando os primeiros americanos chegaram é fonte de constante debate. Vários estudos sugerem que pegadas humanas fossilizadas encontradas no White Sands National Park, no Novo México, datam de algum momento entre 21.000 e 23.000 anos atrás. Isso as coloca na parte mais fria da última era glacial, quando o norte da América estava coberto de geleiras e mantos de gelo.”
(“When the first Americans arrived is a source of ongoing debate. Several studies suggest that a series of fossilized human footprints found at White Sands National Park in New Mexico date to sometime between 21,000 and 23,000 years ago. That dates them to the coldest part of the last ice age, the last glacial maximum (which lasted from around 26,500 to 19,000 years ago), when the northern part of the continent was covered in glaciers and ice sheets.”)

— Live Science, reportagem

Além da evidência arqueológica, estudos genéticos sugerem que houve contato entre polinésios e populações indígenas da América do Sul por volta de 800 anos atrás, o que aumenta as hipóteses de travessias transpacíficas pré-colombianas. A sedentarização dos vikings em L’Anse aux Meadows, no atual Canadá, também está documentada para cerca do século XI.

Implicações e Próximos Passos

Os resultados apontam para um cenário altamente dinâmico de povoamento, no qual múltiplas ondas migratórias e contatos intercontinentais podem ter ocorrido em diferentes épocas. O impacto dessas descobertas é amplo, questionando narrativas tradicionais sobre a “descoberta” das Américas e ressaltando a complexidade dos intercâmbios culturais e genéticos prévios à colonização europeia do século XV.

“Independentemente das crenças de Colombo, o impacto de sua viagem foi imenso, com grupos indígenas sendo dizimados por doenças e a colonização europeia resultando na criação de novos países.”
(“Regardless of Columbus’s own beliefs, the impact his voyage had on the world was immense, with Indigenous groups in the Western Hemisphere being decimated by disease and people from Europe colonizing North and South America, eventually resulting in the creation of new countries.”)

— Live Science, reportagem

Segundo especialistas, futuras pesquisas devem se concentrar no refinamento das técnicas de datação, no aprofundamento da análise genética e na escavação de novos sítios arqueológicos, para compreender não só quando, mas de quantas formas diferentes as Américas foram povoadas.

O campo segue em aberto, sinalizando que novas descobertas podem redesenhar ainda mais o entendimento sobre os primeiros capítulos do continente americano.

Fonte: (Live Science – Ciência)

- Publicidade -
- Publicidade -

Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

Artigos relacionados

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

0 Comentários
Mais votado
mais recentes mais antigos
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
- Publicidade -
Botão Voltar ao topo
0
Adoraria saber sua opinião, comente.x
Fechar

Adblock detectado

Olá! Percebemos que você está usando um bloqueador de anúncios. Para manter nosso conteúdo gratuito e de qualidade, contamos com a receita de publicidade.
Por favor, adicione o InkDesign News à lista de permissões do seu adblocker e recarregue a página.
Obrigado pelo seu apoio!