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Ciência & Exploração

Estudo revela origem comum de aves gigantes sem voo

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Washington, D.C. — InkDesign News — Uma equipe internacional de pesquisadores revelou, em artigo publicado nesta quarta-feira (17), novas evidências sobre como as aves ratitas — como avestruzes, emas e emas — conseguiram ocupar seis massas de terra distantes, mesmo não sendo capazes de voar na atualidade. O estudo, conduzido no Smithsonian National Museum of Natural History, desafia hipóteses tradicionais e aprofunda a compreensão da evolução dessas aves.

O Contexto da Pesquisa

Ao longo de décadas, cientistas debateram como ancestrais das aves paleognatas — grupo que inclui os grandes pássaros atuais incapazes de voar — se distribuíram entre continentes hoje separados por oceanos. Uma das hipóteses clássicas sugeria que esses animais apenas caminharam durante a era do supercontinente Pangeia (há cerca de 320 a 195 milhões de anos), ficando restritos às terras onde estavam quando o bloco se fragmentou. No entanto, dados genéticos indicaram uma divergência bem posterior, iniciada há cerca de 79,6 milhões de anos, pondo em xeque essa narrativa.

Resultados e Metodologia

Cientistas, liderados pela vertebratóloga Klara Widrig, analisaram um fóssil do paleognato Lithornis promiscuus, datado entre 59 e 56 milhões de anos atrás e preservado em estado excepcional. Por meio de um extenso conjunto de dados geométricos tridimensionais, compararam o esterno (osso do peito) do fóssil com o de aves modernas. A estrutura óssea revelou capacidade para voos vigorosos e longos, semelhante ao observada em aves como garças e grandes garças-brancas, aptas a cruzar oceanos.

“O esterno é muito importante para o voo porque é nele que se fixam os grandes músculos peitorais responsáveis pelo voo.”

(“The sternum is very important for flight because that’s where the big pectoral flight muscles anchor.”)

— Klara Widrig, Zoologista, Smithsonian National Museum of Natural History

O resultado sugere que os ancestrais das aves ratitas eram capazes de voar grandes distâncias e, ao colonizarem novas terras, evoluíram — independentemente — para formas grandes e incapazes de voar.

“Isso parece ser um caso espetacular de evolução convergente.”

(“It seems to be a spectacular case of convergent evolution.”)

— Peter Hosner, Curador, Natural History Museum of Denmark

Outro achado é a ligação desse fenômeno evolutivo com a extinção dos dinossauros não avianos, há 66 milhões de anos: a ausência de predadores terrestres permitiu que aves perdessem, independentemente, a capacidade de voar, privilegiando a adaptação ao solo.

Implicações e Próximos Passos

A descoberta não apenas reescreve a história biogeográfica dos paleognatas, como destaca a flexibilidade evolutiva dessas aves diante da mudança ambiental drástica. O estudo reforça que a perda do voo aconteceu múltiplas vezes, em condições e locais distintos, dependendo da disponibilidade de recursos e ausência de predadores.

No futuro, o trabalho de Widrig e colaboradores pode orientar novas buscas paleontológicas e análises sobre a evolução locomotora das aves. Há promissora perspectiva para identificação de fósseis de ancestrais diretos ainda desconhecidos e refinamento das linhas temporais divergentes desses grupos.

Especialistas apontam que, conforme surgirem novos fósseis e técnicas de análise, será possível detalhar ainda mais a jornada evolutiva das aves paleognatas, desde migrantes a corredores imponentes dos continentes modernos.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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