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Ciência & Exploração

Estudo revela nova origem da maior cratera lunar, diz NASA

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Londres — InkDesign News — Um novo estudo publicado em 8 de outubro de 2024 revelou que a origem da maior e mais antiga cratera lunar, a Bacia do Polo Sul-Aitken (SPA), desafia hipóteses anteriores sobre seu impacto e pode influenciar diretamente as futuras missões Artemis da NASA, programadas para pousarem na Lua já em 2027.

O Contexto da Pesquisa

Nos últimos anos, pesquisadores vinham supondo que o gigantesco impacto que formou a SPA — uma cratera de cerca de 2.500 quilômetros de diâmetro e até 8 km de profundidade — teria sido causado por um asteroide vindo do sul, espalhando materiais radioativos, conhecidos como KREEP (Potássio, Terras Raras e Fósforo), ao redor da borda norte da cratera. O interesse científico por esta região cresceu após a confirmação, através de missões espaciais como Lunar Prospector (NASA), de altas concentrações desses elementos na superfície lunar. Este cenário fornece um contexto crucial para as missões Artemis, que têm como destino algumas das áreas mais ricas em evidências do passado geológico lunar.

Resultados e Metodologia

O novo estudo, publicado na revista Nature, reverte a narrativa tradicional ao apontar, com base na análise da morfologia da cratera e na distribuição de elementos radioativos, que o impacto ocorreu a partir do norte e não do sul. Este achado surgiu da comparação do formato do SPA com crateras semelhantes em Marte e Plutão, todas apresentando uma extremidade arredondada e outra afilada, sugerindo o local do impacto inicial. Dados do Lunar Prospector comprovaram uma concentração atípica de tório — componente-chave do KREEP — na borda sudoeste da bacia.

“Isso significa que as missões Artemis vão pousar na borda a favor do impacto da bacia — o melhor lugar para estudar a maior e mais antiga bacia de impacto da Lua.”
(“This means that the Artemis missions will be landing on the down-range rim of the basin — the best place to study the largest and oldest impact basin on the moon.”)

— Jeffrey Andrews-Hanna, Cientista Planetário, Universidade do Arizona

A equipe destaca que esta região agora é considerada a zona mais provável para coleta de amostras significativas de KREEP, material que pode elucidar o processo de formação da crosta e a evolução térmica do satélite natural.

“Onde a maioria dos rejeitos, material oriundo do interior profundo da Lua, deverá estar acumulada.”
(“Where most of the ejecta, material from deep within the moon’s interior, should be piled up.”)

— Jeffrey Andrews-Hanna, Cientista Planetário, Universidade do Arizona

Implicações e Próximos Passos

O reposicionamento geográfico da KREEP Splash Zone pode transformar futuros planos operacionais das missões Artemis, ao fornecer acesso privilegiado a amostras que podem responder questões históricas sobre diferenças entre o lado visível e oculto da Lua. “Estudar esses elementos mais de perto pode ajudar a esclarecer por que a crosta no lado afastado da Lua é mais espessa que a do lado visível”, afirma o estudo.

Contudo, a incerteza sobre as datas de lançamento permanece, devido a atrasos recorrentes e restrições orçamentárias enfrentadas pela NASA. Paralelamente, a China avança após trazer à Terra as primeiras amostras do lado oculto lunar, através da missão Chang’e 6, embora os EUA atualmente não tenham acesso a esses materiais.

Os próximos desdobramentos incluem ajustes nas estratégias das missões lunares e um possível acirramento da corrida espacial, já que tanto Estados Unidos quanto China buscam protagonismo científico. O acesso direto a KREEP pode redefinir o conhecimento sobre a origem e evolução lunar e impactar as próximas décadas de financiamento e colaboração internacional na exploração espacial.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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