São Paulo — InkDesign News — Uma nova pesquisa revela que os dinossauros em Nova Jersey não estavam em declínio antes da extinção em massa há 66 milhões de anos, contradizendo crenças anteriores sobre suas comunidades.
Contexto da descoberta
Pesquisadores da Universidade Baylor, liderados pelo paleontólogo Daniel Peppe, analisaram fósseis no membro Naashoibito da Formação Kirtland, em Nova Jersey. A equipe encontrou evidências de ecossistemas vibrantes de dinossauros que prosperaram até pouco antes do impacto do asteroide que causou a extinção.
Métodos e resultados
Usando técnicas de datagem de alta precisão, os cientistas determinaram que os fósseis datam de 66,4 a 66 milhões de anos. A pesquisa demonstrou que, ao contrário do que se pensava, “eles não estavam em declínio — essas eram comunidades vibrantes e diversas” (
“eles não estavam em declínio — essas eram comunidades vibrantes e diversas”
(“they were not in decline — these were vibrant, diverse communities.”)— Daniel Peppe, Paleontólogo, Universidade Baylor
).
A análise ecológica revelou que os dinossauros do oeste da América do Norte viviam em bioprovíncias separadas, divididas por diferenças de temperatura. Essa descoberta contrasta com a visão de uniformidade entre as comunidades dinossauras antes da extinção.
Implicações e próximos passos
Os resultados levantam questões sobre a resiliência das comunidades de dinossauros e a intensidade do impacto do asteroide, que encerrou a Era dos Dinossauros rapidamente. “Hoje, nós sabemos que os dinossauros estavam indo muito bem, eles estavam prosperando e o impacto do asteroide parece ser o que os eliminou” (
“hoje, nós sabemos que os dinossauros estavam indo muito bem, eles estavam prosperando e o impacto do asteroide parece ser o que os eliminou”
(“what our new research shows is that dinosaurs are not on their way out going into the mass extinction; they’re doing great.”)— Andrew Flynn, Pesquisador, Universidade Estadual do Novo México
).
A pesquisa também indica que as mesmas padrões de temperatura que moldaram as comunidades de dinossauros continuaram a influenciar a vida no Paleoceno, impulsionando a rápida diversificação de mamíferos após a extinção.
A combinação de análises ecológicas e biogeográficas abre novas linhas de investigação sobre a diversidade e adaptação das espécies durante períodos críticos da história da Terra.
Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)





