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Ciência & Exploração

Estudo revela alto consumo de energia por chatbots de IA

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Amsterdã — InkDesign News — Uma pesquisa recente conduzida por especialistas europeus revelou que o treinamento e a operação de chatbots de inteligência artificial (IA), como o ChatGPT, estão consumindo volumes crescentes de energia elétrica em centros de dados, sinalizando um próximo salto no impacto ambiental dessas tecnologias.

O Contexto da Pesquisa

Nos últimos anos, a popularidade dos chatbots baseados em IA disparou, com quase 200 milhões de usuários gerando mais de um bilhão de comandos diariamente apenas no ChatGPT, segundo estatísticas citadas pela plataforma Digiconomist e pesquisadores da Vrije Universiteit Amsterdam. Com essa adoção em massa, surge uma preocupação crescente: os altos custos energéticos exigidos para treinar e processar essas aplicações. Em 2023, centros de dados associados a desenvolvedores de IA responderam por 4,4% do consumo de eletricidade nos Estados Unidos e aproximadamente 1,5% do consumo mundial — índices que podem dobrar até 2030, acompanhando o avanço da IA generativa.

Resultados e Metodologia

A pesquisa conduzida pelo especialista em sustentabilidade de tecnologias digitais, Alex de Vries-Gao, estimou que um único servidor Nvidia DGX A100 atinge até 6,5 kilowatts, e que o treinamento de grandes modelos de linguagem, como o GPT-4, consumiu aproximadamente 50 gigawatts-hora — suficiente para abastecer a cidade de São Francisco por três dias.

“So what happens when you are trying to do a training is that the models nowadays have gotten so large, they don’t fit in a single GPU [graphics processing unit]; they don’t fit in a single server.”
(“O que acontece quando você tenta realizar um treinamento é que os modelos atualmente ficaram tão grandes que não cabem em uma única GPU [unidade de processamento gráfico]; não cabem em um único servidor.”)

— Mosharaf Chowdhury, Cientista da Computação, Universidade de Michigan

Além do treinamento, a etapa de inferência — quando o chatbot utiliza o que aprendeu para responder aos pedidos dos usuários — também consome energia relevante. “Mesmo na inferência, não é possível economizar energia, dado o número massivo de pessoas usando”, avaliou Chowdhury. Só o ChatGPT processa, segundo a OpenAI, mais de 2,5 bilhões de prompts diariamente, demandando múltiplos servidores em operação contínua.

Implicações e Próximos Passos

A crescente demanda por IA acarreta incertezas sobre a capacidade das infraestruturas energéticas globais de sustentar o ritmo de adoção, sobretudo porque gigantes do setor como Google, Microsoft e Meta mantêm confidenciais dados detalhados sobre o consumo energético de suas plataformas. Isso dificulta a avaliação precisa do impacto ambiental e limita a formulação de políticas de mitigação.

“One very fundamental problem with digital applications is that the impact is never transparent.”
(“Um problema muito fundamental das aplicações digitais é que o impacto nunca é transparente.”)

— Alex de Vries-Gao, Pesquisador de Sustentabilidade, Vrije Universiteit Amsterdam

Pesquisadores defendem que políticas públicas e maior transparência por parte das empresas são essenciais para estimular escolhas energéticas responsáveis e pressionar o setor por inovações sustentáveis.

O debate sobre o consumo energético dos chatbots de IA sinaliza desafios emergentes para ciência, tecnologia e políticas ambientais. À medida que a inteligência artificial se expande, aumenta também a urgência de soluções que conciliem o avanço digital com a responsabilidade ambiental, abrindo espaço para pesquisas futuras em eficiência energética e regulamentação.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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