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Ciência & Exploração

Estudo identifica causas do brain fog na menopausa

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San Juan, Porto Rico — InkDesign News — Um novo estudo conduzido pelo BRAVE Lab da Escola de Ciências Comportamentais e do Cérebro da Ponce Health Sciences University traz evidências de que a menopausa causa alterações estruturais mensuráveis no cérebro feminino. A revisão, que será apresentada no Annual Meeting of The Menopause Society em outubro de 2025, aprofunda as conexões entre essas mudanças e sintomas cognitivos, emocionais e físicos reportados por mulheres no período.

O Contexto da Pesquisa

Pesquisas anteriores já indicavam que muitas mulheres relatam “brain fog”, ou névoa mental, durante o climatério — um conjunto de sintomas como esquecimento, dificuldade de concentração e fadiga mental, possivelmente resultantes das flutuações hormonais deste estágio da vida. A análise da literatura científica desenvolvida por Angélica Rodríguez e Andrea Pereira, sob orientação das doutoras Bárbara Barros e Karla Martínez, contextualiza o tema e enfatiza a importância de aprofundar o conhecimento sobre a relação entre menopausa e saúde cerebral.

“Esse tipo de trabalho destaca a necessidade de seguir investigando a relação entre o cérebro e a menopausa, especialmente no que se refere aos sintomas cognitivos, emocionais e comportamentais que as mulheres experimentam nesta etapa.”

(“This type of work highlights the need to continue exploring the relationship between the brain and menopause, particularly their connection with the cognitive, emotional, and behavioral symptoms women experience during this stage.”)

— Angélica Rodríguez, Estudante de Doutorado em Psicologia, Ponce Health Sciences University

Resultados e Metodologia

A revisão encontrou evidências de que a menopausa está associada a uma redução no volume da substância cinzenta em áreas-chave do cérebro, como os córtices frontal e temporal e o hipocampo, regiões fundamentais para a memória e a tomada de decisões. Estudos apontam que tais mudanças estruturais podem estar relacionadas à diminuição da performance em habilidades de memória verbal e visuoespacial.

Além disso, pesquisas revelam aumento das chamadas hiperintensidades na substância branca — áreas brilhantes visíveis em exames de ressonância magnética — principalmente em mulheres que enfrentam menopausa precoce ou sofrem com ondas de calor frequentes. Essas lesões indicam danos nos tecidos cerebrais e estão correlacionadas a maior risco de sintomas neurológicos, como declínio cognitivo, problemas de equilíbrio e humor, e aumento da incidência de acidente vascular cerebral e demência.

Entretanto, os dados apontam para um potencial de recuperação parcial do volume da substância cinzenta após a menopausa, sugerindo processos compensatórios de neuroplasticidade. Observou-se também maior densidade de receptores de estrogênio durante a transição menopausal, o que pode refletir uma resposta adaptativa do cérebro, ainda que associada a pior desempenho de memória em certos casos. Variações na reatividade dos vasos cerebrais e no metabolismo energético cerebral reforçam o amplo impacto da menopausa sobre a integridade neural.

“Este estudo representa o corpo cumulativo do conhecimento científico relativo às alterações estruturais que ocorrem no cérebro durante a menopausa.”

(“This study represents the cumulative body of scientific knowledge relative to structural changes that take place in the brain during menopause.”)

— Dr. Stephanie Faubion, Diretora Médica, The Menopause Society

Implicações e Próximos Passos

A compreensão ampliada dos mecanismos responsáveis por sintomas cognitivos na menopausa pode abrir caminho para estratégias terapêuticas mais eficazes, especialmente voltadas ao enfrentamento de comprometimento de memória e alterações de humor. Segundo especialistas, identificar biomarcadores cerebrais permitirá guiar intervenções personalizadas e potencialmente prevenir desfechos neurológicos negativos de longo prazo.

Nos próximos anos, espera-se que esforços multidisciplinares combinem neuroimagem, biomarcadores hormonais e avaliações clínicas aprofundadas para elucidar com maior precisão como as mudanças hormonais da menopausa afetam os circuitos neurais. Essa abordagem integrada pode auxiliar no desenvolvimento de novos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos, beneficiando milhões de mulheres no mundo todo.

A divulgação detalhada dos resultados na conferência da The Menopause Society servirá como referência para outros centros de pesquisa e poderá catalisar estudos multicêntricos focados em soluções inovadoras para a saúde mental e neurológica feminina pós-menopausa.

Fonte: (ScienceDaily – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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