- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -
Educação

Educação: 29% admiten palmadas e beliscões em crianças

- Publicidade -
- Publicidade -

Brasília — InkDesign News — Um estudo recente revela que 29% dos cuidadores de crianças de até 6 anos no Brasil admitem utilizar castigos físicos, como palmadas, apesar da proibição legal. A pesquisa foi divulgada no dia 1º de agosto pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, em uma mobilização que destaca a importância da primeira infância.

Contexto educacional

O levantamento, intitulado Panorama da Primeira Infância: O que o Brasil sabe, vive e pensa sobre os primeiros seis anos de vida, entrevistou 2.206 pessoas, sendo 822 cuidadores de crianças nessa faixa etária. Dados como este ressaltam a necessidade urgente de reformulação das práticas disciplinares, dado que 17% dos cuidadores ainda consideram essas atitudes como uma estratégia eficaz de disciplina. A persistência de métodos negativos de educação encontra raízes em um contexto cultural que normaliza a agressão.

Políticas e iniciativas

A Lei Menino Bernardo, sancionada em 2014, proíbe castigos físicos, mas a aplicação da legislação enfrenta barreiras culturais. Mariana Luz, diretora-executiva da fundação, afirma que “a violência, a palmada, as agressões, as violações de direitos, os abusos, as negligências são detratores direto do desenvolvimento”. Para enfrentar essa questão, é imprescindível envolver a sociedade na promoção de alternativas educativas que priorizem o diálogo e o respeito.

Desafios e perspectivas

Apesar do avanço das políticas, o estudo revela que 84% dos entrevistados desconhecem a importância da primeira infância para o desenvolvimento humano. Além disso, 41% acreditam que o maior desenvolvimento ocorre na vida adulta, indicando uma desinformação alarmante sobre fases críticas do crescimento. A conscientização sobre a educação infantil deve ser priorizada, uma vez que, segundo Mariana Luz, “todos os picos do desenvolvimento físico, motor, cognitivo, socioemocional acontecem nos primeiros seis anos de vida”.

Os desafios são grandes, incluindo infraestrutura insuficiente e desigualdade social, que agravam a situação educacional das crianças em vulnerabilidade. Contudo, iniciativas que reforçam a importância do investimento na primeira infância, como evidenciado pelas pesquisas de James Heckman, sugerem que cada dólar investido nesse período traz um retorno significativo para a sociedade.

Em suma, é crucial que o Brasil abra espaço para um novo entendimento sobre a educação infantil, que valorize as práticas de respeito e desenvolvimento saudável, superando a cultura de castigos. Os próximos passos incluem uma reformulação das percepções sociais e políticas de apoio a essa fase vital do desenvolvimento humano.

Fonte: (Agência Brasil – Educação)

- Publicidade -
- Publicidade -

Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

Artigos relacionados

0 0 votos
Classificação do artigo
Inscrever-se
Notificar de
guest

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

0 Comentários
Mais votado
mais recentes mais antigos
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
- Publicidade -
Botão Voltar ao topo
0
Adoraria saber sua opinião, comente.x
Fechar

Adblock detectado

Olá! Percebemos que você está usando um bloqueador de anúncios. Para manter nosso conteúdo gratuito e de qualidade, contamos com a receita de publicidade.
Por favor, adicione o InkDesign News à lista de permissões do seu adblocker e recarregue a página.
Obrigado pelo seu apoio!