
São Paulo — InkDesign News — O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta sexta-feira (9) que seria “uma alegria” caso o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, deixe o PSDB para se filiar ao PSD, após o anúncio recente da própria filiação de Leite ao PSD, oficializada em evento na capital paulista.
Contexto político
Em 2022, três governadores foram eleitos pelo PSDB: Eduardo Leite (RS), Raquel Lyra (PE) e Eduardo Riedel (MS). Raquel Lyra já migrou para o PSD em março deste ano, justificando a mudança por ver no partido uma “oportunidade de estar em um partido que vem crescendo”. Nesta semana, Leite também anunciou sua saída do PSDB e filiação ao PSD, mirando uma possível candidatura presidencial de centro para 2026. A troca de filiação repercute no cenário político nacional e evidencia movimentações importantes dentro do espectro partidário de centro-direita.
Reações e debates
Sobre a possibilidade de Eduardo Riedel também migrar ao PSD, Eduardo Leite ressaltou respeito e admiração pelo colega governador:
“Quero dizer aqui que pelo governador Eduardo Riedel tenho mais do que respeito, tenho admiração por ele. Um governador muito dedicado, de fino trato, muito determinado no seu trabalho. Se desejar estar conosco, vai ser uma alegria“
— Eduardo Leite, Governador do Rio Grande do Sul
Leite destacou que, apesar de seguirem caminhos partidários diferentes, ambos mantêm o foco no “mesmo horizonte” político:
“Não tenho dúvida que eu olho pro mesmo horizonte que o governador Eduardo Riedel, quando a gente pensa Brasil, futuro e na forma de fazer política”
— Eduardo Leite, Governador do Rio Grande do Sul
Desdobramentos e desafios
Se Eduardo Riedel deixar o PSDB para o PSD, conforme apurado por fontes da CNN, o PSDB perderia o comando de todos os seus governos estaduais, alterando a dinâmica de poder entre os principais partidos do centro político brasileiro. Além disso, o PSD, hoje com postura colaborativa em relação ao governo de Lula, deve ajustar sua estratégia para a disputa eleitoral de 2026, buscando consolidar candidatos centristas competitivos.
Esse movimento também representa desafios para os governos estaduais, que terão que negociar internamente a integração dos novos quadros partidários e reestruturar alianças regionais e nacionais. O redirecionamento de forças pode impactar decisões legislativas futuras e o equilíbrio político nos estados.
O trânsito dos líderes estaduais entre partidos revela a complexidade da política brasileira contemporânea, onde o fortalecimento ou enfraquecimento de agremiações nas esferas executivas estaduais exerce influência direta na construção de projetos políticos nacionais.
Fonte: (CNN Brasil – Política)