DJI perde processo sobre classificação militar e afeta gadgets

São Paulo — InkDesign News — O juiz federal Paul Friedman rejeitou as tentativas da fabricante de drones DJI de ser removida da lista do Departamento de Defesa dos EUA, que inclui empresas militares chinesas. A decisão impacta diretamente o mercado de gadgets, especialmente para consumidores que utilizam produtos da marca.
Lançamento
A DJI, conhecida por seus drones de consumo, foi listada pelo Departamento de Defesa dos EUA como parte de uma estratégia mais ampla para conter empresas que contribuem para a base industrial de defesa da China. Em um comunicado de imprensa, a empresa afirmou que não é “propriedade ou controlada pelo exército chinês”, e que “o próprio DoD reconhece que a DJI fabrica drones de consumo e comerciais, não drones militares”.
“Seja ou não as políticas da DJI proibirem o uso militar, isso é irrelevante.”
— Paul Friedman, Juiz Federal
Design e construção
Os drones DJI são amplamente utilizados em diversas aplicações, desde filmagens em eventos até inspeções de infraestrutura. O juiz Friedman observou que o uso de drones modificados da empresa tem sido visto no conflito entre Rússia e Ucrânia, ressaltando o potencial militar da tecnologia da DJI, apesar de seu foco comercial.
Performance
Na sua argumentação, o juiz afirmou que o DoD apresentou “provas substanciais” de que a DJI contribui para a base industrial de defesa da China. Ele também rejeitou alguns dos outros argumentos do DoD em relação à classificação da empresa. A falta de clareza na separação entre uso civil e militar trouxe novas discussões sobre as implicações para o mercado de gadgets, especialmente em relação a futuras regulamentações e restrições.
A DJI “sofreu danos financeiros e reputacionais contínuos, incluindo perda de negócios” devido à listagem.
— DJI, em comunicado
A empresa está considerando suas opções legais após a decisão judicial e se vê diante de desafios adicionais nos EUA, incluindo a possibilidade de uma proibição de vendas, a partir de dezembro, a menos que uma agência de segurança nacional determine que seus drones não “representam um risco inaceitável à segurança nacional dos Estados Unidos”.
A complexidade dessa situação poderá afetar a viabilidade de mercado da DJI e suas operações no exterior. A companhia continua a ser um líder no segmento de drones de consumo, mas a pressão regulatória pode trazer desafios significativos para seus futuros lançamentos.
Fonte: (TechCrunch – Gadgets & Consumer Tech)