
São Paulo — InkDesign News — A taxa de desemprego no Brasil cresceu de forma estatisticamente significativa em 12 das 27 unidades da Federação, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Panorama econômico
No primeiro trimestre de 2025, o cenário econômico brasileiro revelou um aumento da taxa de desemprego, que subiu de 6,2% no quarto trimestre de 2024 para 7,0%. Este contexto é influenciado por fatores globais, incluindo a lentificação do crescimento em economias parceiras, decisões de política monetária e ajustes fiscais. As expectativas em relação à inflação e a taxa de juros também impactam as dinâmicas do mercado de trabalho.
Indicadores e análises
Em termos regionais, São Paulo registrou um aumento da taxa de desemprego de 5,9% para 6,2%. As maiores taxas de desocupação no primeiro trimestre de 2025 foram observadas em Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%). Por outro lado, os melhores desempenhos foram observados em Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).
“A alta do desemprego em diversas regiões evidencia uma disparidade econômica que persiste entre as unidades da Federação.”
(“The rise in unemployment across various regions highlights an economic disparity that persists among the Federation units.”)— Analista Econômico, IBGE
Impactos e previsões
Os efeitos dessa alta na taxa de desemprego são amplos, afetando a indústria e o comportamento do consumidor. Especialistas projetam que a contínua insatisfação salarial, com 68% dos trabalhadores insatisfeitos com seu salário atual, conforme dados da Serasa, pode resultar em uma demanda contida no consumo. Além disso, a perspectiva de crescimento do PIB poderá ser afetada negativamente se as taxas de desemprego não forem contidas.
“A manutenção da insatisfação salarial pode restringir a recuperação econômica e a confiança do consumidor.”
(“Persistent salary dissatisfaction may constrain economic recovery and consumer confidence.”)— Economista, Serasa
À medida que o Brasil avança para o segundo trimestre de 2025, os próximos desdobramentos no mercado de trabalho dependerão da implementação de políticas eficazes para estimular a criação de empregos e enfrentar as desigualdades regionais.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)