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Ciência & Exploração

Descoberta revela que água líquida fluiu em asteroide Ryugu

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[São Paulo — InkDesign News —] Uma nova pesquisa revelou que a atividade de água em asteroides, como Ryugu, ocorreu muito mais tarde do que se pensava, desafiando as teorias anteriores sobre a origem da água na Terra.

Contexto da descoberta

A análise de amostras retornadas pela missão Hayabusa-2, da JAXA, sugere que um fluxo de água no asteroide Ryugu ocorreu mais de um bilhão de anos após sua formação. Os pesquisadores acreditam que este fenômeno resultou de um impacto que gerou calor suficiente para fundir gelo e abrir fissuras nas rochas, permitindo a migração de água.

O asteroide, também conhecido como 1999 JU3, foi descoberto em maio de 1999 e pertence à família colisional Polana. Ele orbita o Sol a uma distância que varia de 0,96 a 1,41 unidades astronômicas (AU) a cada 474 dias, medindo aproximadamente 900 metros de diâmetro.

Métodos e resultados

Os cientistas utilizaram a análise de isótopos de lutécio (Lu) e háfnio (Hf) para investigar a idade do asteroide e seu histórico de processos geológicos. Esse método é baseado na desintegração radioativa de lutécio-176 em háfnio-176, que funciona como um marcador temporal. As amostras analisadas apresentaram uma razão de háfnio-176 para lutécio-176 significativamente mais alta do que a prevista, indicando que fluidos estavam removendo lutécio das rochas.

“Achávamos que o registro químico de Ryugu se assemelharia a certos meteoritos já estudados na Terra. Mas os resultados foram completamente diferentes.

— Tsuyoshi Iizuka, Pesquisador, Universidade de Tóquio

Essa descoberta implica que um impacto em um asteroide pai maior de Ryugu pode ter propiciado a fusão de gelo e a circulação de água por suas rochas, criando uma nova visão sobre a retenção de água em corpos como Ryugu.

Implicações e próximos passos

Os resultados indicam que asteroides ricos em carbono podem ter fornecido mais água à Terra do que se pensava anteriormente. A pesquisa propõe que o corpo parental de Ryugu manteve gelo por mais de um bilhão de anos, o que sugere que objetos semelhantes colidindo com a Terra jovem poderiam ter trazido de duas a três vezes mais água do que previsto. Essa nova perspectiva pode impactar profundamente nossa compreensão das condições iniciais da água no planeta.

“A ideia de que objetos semelhantes a Ryugu mantiveram gelo por tanto tempo é notável. Isso nos força a repensar as condições iniciais para o sistema hídrico do nosso planeta.”

— Tsuyoshi Iizuka, Pesquisador, Universidade de Tóquio

Os pesquisadores planejam aprofundar essas investigações, visando esclarecer como e quando a Terra se tornou habitável. A descoberta não apenas altera a compreensão sobre a origem da água na Terra, mas também abre novas linhas de pesquisa sobre a história dos asteroides no Sistema Solar.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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