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Ciência & Exploração

Descoberta revela criatura de 160 milhões híbrida na Escócia

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Isle of Skye, Escócia — InkDesign News — Pesquisadores desvendaram o fóssil de um réptil jurássico inusitado na Ilha de Skye, Escócia, revelado esta semana por meio de artigo na Nature. A criatura, nomeada Breugnathair elgolensis, mistura características de lagarto e cobra, e seu esqueleto fossilizado remonta a 167 milhões de anos.

O Contexto da Pesquisa

A evolução dos primeiros lagartos e serpentes do grupo Squamata permanece pouco compreendida. Até então, fósseis encontrados traziam partes isoladas, sugerindo semelhanças ou sobreposições anatômicas entre lagartos e cobras, sem confirmação de um ancestral comum visível. O estudo agora publicado busca preencher essa lacuna, ampliando o entendimento sobre a diversificação dos Squamata no período Jurássico Médio.

“Os depósitos fósseis jurássicos na Ilha de Skye são de importância mundial para nossa compreensão da evolução inicial de muitos grupos vivos, incluindo os lagartos, que estavam começando sua diversificação nessa época.”
(“The Jurassic fossil deposits on the Isle of Skye are of world importance for our understanding of the early evolution of many living groups, including lizards, which were beginning their diversification at around this time.”)

— Susan Evans, professora de morfologia vertebrada e paleontologia, University College London

Resultados e Metodologia

B. elgolensis media cerca de 41 centímetros de comprimento, tornando-se um dos maiores lagartos de seu ecossistema. Sua mandíbula lembrava a de uma cobra, com dentes recurvos similares aos de uma píton moderna, enquanto o corpo era curto e apresentava membros completamente formados, como um lagarto. Detalhes geckoides também foram identificados em alguns ossos do crânio. Esses traços foram verificados por tomografias computadorizadas e raios X de alta potência.
Os pesquisadores alocaram a espécie em uma subgrupo de Squamata, os Parviraptoridae, até então conhecido apenas por fragmentos fósseis. A descoberta do fóssil completo permitiu confirmar que um único animal podia reunir traços de lagartos e serpentes, esclarecendo erros em interpretações anteriores.

“Descrevi parviraptorídeos pela primeira vez há cerca de 30 anos com base em material mais fragmentário, então é como encontrar a tampa da caixa do quebra-cabeça muitos anos depois de tentar montar a imagem a partir de poucas peças.”
(“I first described parviraptorids some 30 years ago based on more fragmentary material, so it’s a bit like finding the top of the jigsaw box many years after you puzzled out the original picture from a handful of pieces.”)

— Susan Evans, professora de morfologia vertebrada e paleontologia, University College London

A equipe utilizou técnicas modernas, como imagens de tomografia computadorizada, para analisar minuciosamente o fóssil encontrado em 2015 por Stig Walsh, curador sênior no National Museums Scotland.

Implicações e Próximos Passos

A identificação de traços compartilhados em B. elgolensis lança nova luz sobre a origem das serpentes e desafia a hipótese de que serpentes evoluíram exclusivamente de ancestrais totalmente lagartos. O fóssil poderá representar uma linhagem-tronco dentro dos Squamata, antecessora tanto de serpentes quanto de lagartos atuais, embora a ligação evolutiva direta ainda careça de confirmação.

“Esse fóssil nos leva bastante longe, mas não nos traz todas as respostas.”
(“This fossil gets us quite far, but it doesn’t get us all of the way.”)

— Roger Benson, curador no Museu Americano de História Natural

Especialistas esperam que novas descobertas na Ilha de Skye e em outros depósitos do Jurássico possam elucidar definitivamente o caminho evolutivo entre lagartos e serpentes. A análise contínua desses achados promete avanços na compreensão da diversificação dos répteis e possíveis revisões no cenário evolutivo clássico.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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