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Justiça

Delegado da PF nega omissão sobre ação da PM em 8/1

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Brasília — InkDesign News — O delegado de Polícia Federal Fernando de Souza Oliveira negou, no dia 24 de agosto de 2023, ter se omitido durante os atos golpistas de 8 de janeiro, quando era secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Ele prestou depoimento como um dos seis réus do núcleo 2 da trama golpista.

Contexto jurídico

O caso refere-se aos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando vândalos depredaram prédios públicos na Praça dos Três Poderes. A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou seis réus de compor um núcleo que atuou para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder, mesmo após a derrota eleitoral. Oliveira, além de ser um dos réus, ocupou cargo no Ministério da Justiça durante os eventos. Os crimes imputados incluem organização criminosa armada, golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito.

Argumentos e precedentes

Durante seu testemunho, Oliveira afirmou que a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) não cumpriu o Plano de Ação Integrada (PAI), crucial para a segurança dos prédios públicos. Ele questionou a omissão da PM e citou um “erro operacional”, pois não houve resposta aos comandos dados. A sua defesa baseia-se em alegações de que ele estava ativo no local durante os eventos, apresentando áudios como prova. Em contraponto, a acusação argumenta que sua atuação como secretário-executivo foi complacente para com os atos golpistas.

“Não sei por que a PM não cumpriu nada que foi estabelecido no PAI”
(“I don’t know why the PM didn’t comply with anything that was established in the PAI.”)

— Fernando de Souza Oliveira, Delegado, Polícia Federal

“Eu peço desesperadamente o reforço, já em gabinete de crise”
(“I desperately ask for reinforcements, already in the crisis office.”)

— Fernando de Souza Oliveira, Delegado, Polícia Federal

Impactos e desdobramentos

O desfecho deste caso pode influenciar diretamente a percepção pública sobre a segurança e a integridade das instituições no Brasil. Com as penas podendo ultrapassar 30 anos de prisão, as repercussões legais e sociais são significativas. A natureza das acusações levanta discussões sobre a responsabilidade de altos funcionários públicos em situações críticas, levando a possíveis revisões em processos de resposta à segurança pública em eventos semelhantes no futuro.

Em síntese, o processo evidencia lacunas na gestão de segurança e pode instigar reformas nas estruturas de segurança pública, além de impactar futuros julgamentos relacionados a crimes que ameaçam a democracia.

Fonte: (Agência Brasil – Justiça)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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