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Economia

Déficit comercial dos EUA pressiona mercado em março

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Washington, D.C. — InkDesign News — O déficit comercial dos Estados Unidos atingiu um patamar recorde em março de 2024, elevando-se a US$ 140,5 bilhões, à medida que empresas anteciparam tarifas ao ampliar importações. Esse movimento impactou o Produto Interno Bruto (PIB), que registrou contração no primeiro trimestre pela primeira vez em três anos.

Panorama econômico

O contexto econômico global em 2024 está marcado por tensões comerciais e políticas tarifárias que influenciam o fluxo de mercadorias e serviços entre países. Nos Estados Unidos, as tarifas impostas durante a administração Trump, que elevaram taxas sobre importações chinesas a até 145%, criaram um ambiente de incerteza. As tarifas recíprocas com a maioria dos parceiros comerciais dos EUA foram suspensas por 90 dias, exceto para produtos chineses, conforme determinado no início de abril, desencadeando uma guerra comercial com a China. Essas medidas impactam diretamente decisões de política monetária e a trajetória da inflação.

Indicadores e análises

Conforme relatório divulgado pelo Escritório de Análise Econômica (BEA) do Departamento de Comércio, o déficit comercial aumentou 14,0% em março, alcançando US$ 140,5 bilhões, contra US$ 123,2 bilhões em fevereiro, que teve seus dados revisados. Economistas consultados pela Reuters previam um déficit de US$ 137,0 bilhões para março. As importações americanas cresceram 4,4%, batendo recorde histórico de US$ 419 bilhões, impulsionadas por aumento de 5,4% nas compras de bens, totalizando US$ 346,8 bilhões. As exportações, por sua vez, cresceram 0,2%, chegando a US$ 278,5 bilhões, também em recorde, com destaque para as exportações de bens, que subiram 0,7%, contabilizando US$ 183,2 bilhões.

O governo informou que o déficit comercial reduziu em 4,83 pontos percentuais o PIB no último trimestre, provocando uma contração econômica anualizada de 0,3%, a primeira desde o primeiro trimestre de 2022.

Impactos e previsões

O aumento do déficit comercial e a antecipação das importações para evitar custos tarifários têm consequências diretas na indústria e no consumidor americano, que enfrenta um ambiente de preços potencialmente mais volátil. Economistas projetam que a demanda reprimida por importações pode reduzir-se a partir de maio, o que contribui para uma possível recuperação do PIB no segundo trimestre. A continuidade da guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo permanece como fator de risco para a estabilidade econômica global.

“As importações americanas cresceram de forma recorde no primeiro trimestre, antecipando a vigência das tarifas sobre produtos chineses que entraram em vigor em abril.”
(“American imports grew at a record pace in the first quarter, anticipating the tariffs on Chinese goods that took effect in April.”)

— Escritório de Análise Econômica (BEA), Departamento de Comércio dos EUA

“A pressão tarifária provocou uma contração trimestral do PIB, destacando vulnerabilidades na estrutura econômica global.”
(“Tariff pressure caused a quarterly GDP contraction, highlighting vulnerabilities in the global economic structure.”)

— Economista Sênior, Instituto de Políticas Econômicas

O cenário para os próximos meses dependerá da evolução das tensões comerciais e de respostas políticas capazes de sustentar a recuperação econômica, especialmente no que tange às negociações tarifárias e estímulos para a indústria e comércio externo.

Para mais notícias e análises detalhadas acesse a seção Economia.

Fonte: (CNN Brasil – Economia)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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