
São Paulo — InkDesign News — No dia 7 de setembro de 2025, em meio a um eclipse lunar total, os astrônomos amadores Michael Jäger e Gerald Rhemann, localizados na Namíbia, capturaram uma imagem inédita do cometa interestelar 3I/ATLAS, que apresentou uma coloração verde sob os céus escuros.
Detalhes da missão
O eclipse lunar foi um dos eventos astronômicos mais esperados do ano, proporcionando uma oportunidade rara para observações. Jäger e Rhemann utilizaram o escurecimento natural da lua para obter imagens detalhadas do cometa 3I/ATLAS, que segue uma trajetória hiperbólica, indicando sua origem em um sistema estelar diferente. A missão se concentrou em capturar a variabilidade do brilho do cometa, com um foco especial no fenômeno de fluorescência.
Tecnologia e objetivos
Utilizando telescópios equipados com câmeras de alta sensibilidade, a equipe conseguiu extrair detalhes sobre a composição química do cometa. O principal objetivo era identificar a fonte do brilho verde, que inicialmente se suspeita ser de moléculas de carbono diatômico (C2). “Esta coloração verde é uma pista importante sobre a química única que 3I/ATLAS pode conter”
(“This green color is an important clue about the unique chemistry that 3I/ATLAS may contain”) — Michael Jäger, Astrônomo Amador.
Próximos passos
Os próximos passos envolvem a análise mais aprofundada das características químicas do cometa com o auxílio de telescópios baseados em terra e no espaço. A origem de 3I/ATLAS continua a ser um mistério, levando a questionamentos sobre a composição de materiais ao redor de estrelas diferentes. “Estamos ansiosos para entender como 3I/ATLAS pode desafiar nossa compreensão atual sobre cometas”
(“We are eager to understand how 3I/ATLAS may challenge our current understanding of comets”) — Gerald Rhemann, Astrônomo Amador.
A observação e o estudo de 3I/ATLAS representam oportunidades valiosas para aprofundar conhecimentos sobre a química interestelar, além de enriquecer a discussão científica em torno dos cometas, ampliando nosso entendimento sobre a formação e a evolução de sistemas estelares.
Fonte: (Space.com – Space & Exploração)