
São Paulo — InkDesign News —
As organizações de infraestrutura crítica enfrentam um novo vetor de ataque enquanto plataformas de colaboração, como SharePoint e Teams, se tornam grandes superfícies de ataque não monitoradas. A falta de governança nessas áreas pode abrir portas para invasões sofisticadas.
Vetor de ataque
A crescente adoção de plataformas de colaboração facilitou a comunicação entre equipes, mas também expandiu a superfície de ataque. Ferramentas como Google Drive e Slack frequentemente contêm informações sensíveis e dados de projetos, sendo acessadas sem controle adequado de segurança. Invasores podem facilmente explorar “informação que se move com um clique” (information moves with a click), dificultando a proteção dos dados críticos.
Impacto e resposta
O impacto potencial desse descontrole de dados pode ser devastador. Dados críticos de clientes, desenhos técnicos e informações de segurança são armazenados em locais indiscriminados, aumentando o risco de exposição. “Adversários com paciência e tempo não veem isso como desordem, mas como ouro” (“For adversaries with patience and time, it’s not clutter, it’s gold”). A estrutura atual expõe as organizações a riscos como compartilhamento excessivo de dados e armazenagem de informações sensíveis em locais inadequados.
Análise e recomendações
Para mitigar esses riscos, é crucial implementar práticas de governança eficazes que incluam a classificação adequada de dados, a supervisão de acessos globais e o uso de tecnologias de zero trust. A proteção de dados não pode ser relegada a um segundo plano em um mundo onde ameaças cibernéticas se tornam mais sofisticadas com o uso de inteligência artificial (IA), acelerando reconhecimentos e automatizando a extração de dados.
À medida que a infraestrutura crítica busca se proteger contra essas novas ameaças, é vital que os CISOs considerem como as práticas de gestão de dados podem ser aprimoradas para garantir que essas plataformas não se tornem um campo de caça fácil para adversários cibernéticos.
Fonte: (Dark Reading – Segurança Cibernética)