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Ciência & Exploração

Cientistas esclarecem em estudo origem do Chicago Rat Hole

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Knoxville, Estados Unidos — InkDesign News — Um estudo publicado em 15 de outubro de 2025 na revista Biology Letters concluiu que o famoso “Chicago Rat Hole”, que viralizou nas redes sociais em 2024, não teria sido criado por um rato, mas sim pelo corpo de um esquilo sobre cimento fresco. O achado revoluciona a interpretação local de um marco popular que atraiu multidões à cidade americana ao longo de décadas.

O Contexto da Pesquisa

Por muito tempo, o buraco em formato de roedor localizado numa calçada do bairro Roscoe Village, em Chicago, era tida como a marca da morte acidental de um rato. O local se tornou ponto turístico e local de peregrinação, especialmente após uma postagem viral do artista e comediante Winslow Dumaine. “Squirrels are a lot more TV-ready than rats are,” afirmou Dumaine, defendendo que a denominação de “buraco de rato” foi central para sua popularidade.
(“Esquilos são muito mais prontos para a televisão do que ratos são,”)— Winslow Dumaine, artista, Chicago

Com a crescente fama, surgiram dúvidas científicas e populares sobre a real identidade do animal que deixou o registro fóssil em concreto. Imagens e relatos circularam em redes sociais, desencadeando a investigação científica.

Resultados e Metodologia

Sob coordenação de Michael Granatosky, biomecanicista evolutivo da Universidade do Tennessee, a equipe comparou as proporções do buraco com espécimes de museu e dados da fauna local, catalogados via o aplicativo de ciência cidadã iNaturalist. A ausência de pegadas próximas e características morfológicas do molde levaram à hipótese alternativa.

A análise estatística, embasada em centenas de fotografias disponíveis publicamente, revelou 98,7% de probabilidade de que o responsável fosse um esquilo-cinzento (Sciurus carolinensis) ou um esquilo-raposa (Sciurus niger). Os cientistas não tiveram acesso direto ao concreto, pois a prefeitura o removeu em abril de 2024 devido ao excesso de visitantes. Contudo, o acesso a imagens com moedas e objetos para escala permitiu medições precisas.

“Just like everyone else, I looked at it like, ‘Yep, that’s a rat,'” disse Granatosky. “But just assuming something is not the best way to actually do science.”
(“Assim como todos, olhei e pensei: ‘Sim, é um rato’. Mas simplesmente assumir algo não é a melhor forma de fazer ciência.”)

— Michael Granatosky, biomecanicista, Universidade do Tennessee, Knoxville

Os resultados sugerem a renomeação do local para “Windy City Sidewalk Squirrel”, em alusão à verdadeira origem do molde.

Implicações e Próximos Passos

A descoberta exemplifica a importância da análise científica rigorosa mesmo em fenômenos culturais. Os autores esperam que a abordagem ajude a desmistificar o método científico. “O buraco de rato pode ser o meio, mas a ideia que esperamos perpetuar neste estudo é… não há nada de inerentemente complicado ou assustador no método científico”, destacou Edwin Dickinson, coautor e arqueólogo da Universidade de Calgary.

“It is something that we can all use in our lives.”
(“É algo que todos podemos usar em nossas vidas.”)

— Edwin Dickinson, arqueólogo, Universidade de Calgary

Além de recriar a história recente de um símbolo urbano de Chicago, o caso demonstra como memes, turismo e engajamento público podem impulsionar a curiosidade científica e fomentar novas pesquisas sobre a fauna urbana. Os pesquisadores sugerem para futuros trabalhos a análise de outros vestígios urbanos e a divulgação científica participativa.

O futuro da investigação desse tipo de registro pode expandir o entendimento sobre a interação entre animais silvestres e ambientes humanizados, assim como estimular eventos de ciência cidadã.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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