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Ciência & Exploração

Cientistas desenvolvem nova tecnologia de filtro solar com pólen

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Singapura — InkDesign News — Um novo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Singapura, revelou que géis solares à base de pólen de camélia podem proteger a pele contra os raios solares tão eficazmente quanto filtros convencionais, com benefícios adicionais ao meio ambiente. A pesquisa, publicada em setembro de 2023, mostra promissora alternativa aos protetores solares químicos, que ameaçam os ecossistemas de recifes de corais.

O Contexto da Pesquisa

Estima-se que entre 4.000 e 14.000 toneladas de compostos de filtros UV presentes nos protetores solares químicos acabam nos oceanos anualmente, especialmente no auge da temporada turística, levando ao acúmulo dessas substâncias nos ambientes marinhos. Compostos como oxibenzona e octinoxato têm relação direta com o fenômeno do branqueamento dos corais, enquanto alternativas minerais, como óxido de zinco e óxido de titânio, ainda estão sob avaliação de eventuais impactos na fauna aquática. O histórico problema motivou a busca por soluções sustentáveis e seguras, como explica Cho Nam-Joon:

“Queríamos desenvolver um protetor solar natural, acessível, eficaz, não alergênico para humanos e ecologicamente correto para o ambiente.”
(“We wanted to develop an affordable and effective natural sunscreen that is non-allergenic to humans and eco-friendly to the environment.”)

— Cho Nam-Joon, Cientista de Materiais, Universidade Tecnológica de Nanyang, Singapura

Resultados e Metodologia

O estudo utilizou pólen de camélia (Camellia sinensis) e girassol (Helianthus annuus) para formular géis em base aquosa, testando sua capacidade de bloquear tanto raios UVA quanto UVB — ambos prejudiciais à pele humana. Em testes laboratoriais, o gel de camélia demonstrou absorver mais raios UVB do que o de girassol, atingindo fator de proteção solar (FPS) aproximado de 30, contra apenas 5 do girassol. Ensaios em camundongos expostos à radiação UV revelaram que ambos os produtos preveniam danos epidérmicos, especialmente o de camélia. Em voluntários humanos, esse gel natural manteve a pele cerca de 5°C mais fria sob exposição solar, quando comparado a protetores tradicionais.

No teste ambiental, fragmentos de coral da espécie Acropora expostos por duas semanas a protetor químico convencional sofreram branqueamento total, enquanto aqueles em contato com os filtros à base de pólen permaneceram saudáveis após dois meses. Tais dados sugerem menor toxicidade desta proposta para os recifes de corais, ameaça agravada pelo turismo global em regiões tropicais.

“O que eles estão fazendo são os primeiros passos, mas passos realmente importantes.”
(“What they’re doing are first steps, but they’re really important first steps.”)

— Craig Downs, Diretor, Haereticus Environmental Laboratory

Implicações e Próximos Passos

Caso os estudos avancem em segurança toxicológica e eficácia clínica, o filtro solar de pólen pode chegar ao mercado em até oito anos, conforme previsão de especialistas. Testes adicionais deverão investigar efeitos em outros organismos marinhos e garantir sua inocuidade para humanos em larga escala. O potencial de aplicação inclui benefício social e tecnológico: combate ao câncer de pele, proteção de áreas de recifes ameaçadas e fomento à indústria de cosméticos naturais.

Pesquisadores e ambientalistas observam com otimismo os próximos ensaios. Como ressalta Downs:

“Se esses testes forem bem-sucedidos, em cinco a oito anos isso pode se tornar um produto comercial.”
(“If those trials are successful, in five to eight years, this might be a commercial product.”)

— Craig Downs, Diretor, Haereticus Environmental Laboratory

Novos desdobramentos dependem da robustez das próximas etapas de pesquisa e de avaliações regulatórias em múltiplos países, fundamentais para buscar equilíbrio entre saúde pública, turismo sustentável e conservação marinha. O surgimento de protetor solar ecologicamente seguro pode significar avanço inédito tanto para dermatologia quanto para a proteção dos oceanos.

Fonte: (Live Science – Ciência)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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