
São Paulo — InkDesign News — A China e os Estados Unidos anunciaram uma trégua em sua guerra comercial, marcada para esta segunda-feira (12), após negociações em Genebra que resultarão na redução significativa de tarifas e contramedidas, almejando uma resposta ao aumento da inflação e suas implicações econômicas.
Panorama econômico
O cenário global tem sido marcado por tensões comerciais que impactaram o comércio internacional e a recuperação econômica pós-pandemia. As tarifas, que tiveram um aumento considerável durante a administração anterior dos EUA, agora sofrem uma reversão, com Washington reduzindo as tarifas extras de 145% para 30% sobre produtos chineses, enquanto a China recua de 125% para 10%. Essa nova abordagem surge em um momento crítico, onde as economias buscam estabilizar seus mercados diante das incertezas fiscais e monetárias.
Indicadores e análises
Os dados revelam uma abordagem mais conciliatória entre as duas maiores economias do mundo, que, mesmo após as reduções, ainda enfrentarão tarifas significativas. A China continuará a enfrentar uma tarifa de 30%, contabilizando medidas anteriores e novas taxas de importação. Além disso, os produtos chineses, como veículos elétricos, aço e alumínio, ainda estarão sujeitos a tarifas separadas. Segundo analistas, “o impacto nas tarifas de importação ainda deve ser considerado num contexto de crescimento econômico cauteloso e flutuações nas taxas de juros.” (
“o impacto nas tarifas de importação ainda deve ser considerado num contexto de crescimento econômico cauteloso e flutuações nas taxas de juros.”
(“the impact of import tariffs must still be considered in a context of cautious economic growth and interest rate fluctuations.”)— Analista Econômico
)
Impactos e previsões
As previsões indicam um alívio potencial para os consumidores, pois a redução das tarifas pode resultar em preços mais acessíveis. Entretanto, analistas alertam que as retrações em áreas como tecnologia e defesa ainda são uma preocupação constante. A declaração do governo chinês sugere a remoção de algumas contramedidas não tarifárias, mas a forma como isso se dará permanece incerta, aumentando a expectativa de monitoramento contínuo do mercado. Como observado por um especialista, “os mercados devem continuar vigilantes, especialmente sobre as futuras medidas que podem ser adotadas.” (
“os mercados devem continuar vigilantes, especialmente sobre as futuras medidas que podem ser adotadas.”
(“markets should remain vigilant, especially regarding future measures that may be taken.”)— Especialista em Comércio Internacional
)
Ante os próximos desdobramentos, as expectativas convergem para a necessidade de uma maior colaboração nas relações comerciais e a manutenção de um caminho diplomático que vise a estabilidade econômica global.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)