
Brasília — InkDesign News — Os últimos dados epidemiológicos indicam a continuidade da queda nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) provocados pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e pelo vírus da influenza A no Brasil. A informação foi divulgada em boletim semanal da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira, 21 de setembro.
Contexto e objetivos
O aumento das notificações de SRAG entre crianças de até 2 anos, especialmente no Amazonas, destaca a necessidade de vigilância epidemiológica e vacinação. Com 159.663 casos notificados até o momento, as autoridades de saúde têm como meta reduzir a incidência de infecções respiratórias agudas e aumentar a cobertura vacinal de grupos vulneráveis.
Metodologia e resultados
O estudo foi conduzido por meio da coleta de dados de unidades de saúde em todo o país, com análise da presença de agentes virais em amostras coletadas. Dos casos positivos, 45,5% foram relacionados ao VSR e 25% à influenza A. Segundo a Fiocruz, o cenário se mantém constante nas últimas quatro semanas, com 53,4% dos casos detectando a presença de vírus respiratório.
A tendência de alta nos casos de rinovírus em crianças e adolescentes é preocupante. A situação exige atenção especial em regiões como o Nordeste e o Centro-Sul.
(“The upward trend in rhinovirus cases among children and adolescents is concerning. The situation demands special attention in regions like the Northeast and Central-South.”)— Carlos Magno, Epidemiologista, Fiocruz
Implicações para a saúde pública
O boletim alerta para um leve aumento de casos de Covid-19 entre idosos no Amazonas e Paraíba, além do crescimento de notificações em estados como Ceará e Rio de Janeiro. A Fiocruz reforça a importância da vacinação em dia, especialmente para idosos e imunocomprometidos. “É fundamental que as doses de reforço sejam aplicadas a cada seis meses para garantir a proteção da população mais vulnerável”, afirma o epidemiologista.
A orientação para crianças com sintomas gripais é clara: devem permanecer em casa e evitar a disseminação do vírus nas escolas.
(“The recommendation for children with flu symptoms is clear: they should stay at home and avoid spreading the virus in schools.”)— Marcos Silva, Médico Epidemiologista
As recomendações apontam para políticas de saúde pública que priorizem a vacinação e a conscientização da população sobre medidas preventivas. O estado atual demanda ações rápidas e efetivas para proteger a saúde do público infantojuvenil e da população em geral.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)