
Brasília — InkDesign News — A Caixa Econômica Federal prorrogou o prazo para aditamento de contratos do Novo Fies, permitindo que estudantes de ensino superior façam alterações até 30 de junho de 2025, período que inclui renovações semestrais e transferências de curso.
Contexto educacional
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é um programa do governo federal brasileiro que visa oferecer apoio financeiro a estudantes matriculados em instituições de ensino superior privadas com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Desde sua criação, o Fies tem sido uma ferramenta crucial para aumentar o acesso à educação superior, especialmente em um contexto onde a taxa de juros e a elevação dos custos das mensalidades têm se tornado barreiras significativas para muitos estudantes.
Em 2020, a Caixa anunciou reformas no programa, visibilizando um aumento nas exigências para os estudantes, o que refletiu em políticas de inclusão e suporte financeiro. O prazo de aditamento semestral é agora uma exigência a ser cumprida, para que os contratos sejam mantidos, com uma média de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Políticas e iniciativas
Com a recente ampliação do prazo até 30 de junho, as políticas de aditamento também incluem a possibilidade de solicitar a dilatação do financiamento a partir do dia 1º de junho, para alunos que não concluíram o curso até o último semestre previsto. Essa mudança permanecerá disponível até 15 de julho, facilitando uma estrutura mais flexível para a continuidade dos estudos.
“Os alunos devem estar em dia com os pagamentos de boleto único para efetivar o aditamento e a dilatação”, explica a Caixa. A alteração pode ser realizada pelo portal SifesWeb e pelo aplicativo Fies Caixa, que oferecem funcionalidades adicionais como visualização de parcelas em aberto e a suspensão temporária do contrato.
Desafios e perspectivas
Apesar das melhorias, o Fies enfrenta desafios significativos, como a desigualdade de acesso a informações e à tecnologia. Estudantes em áreas rurais ou de baixa renda podem ter dificuldades em acessar os portais digitais necessários para realizar suas solicitações. Além disso, a adequação às novas exigências pode ser um obstáculo para muitos, com o prazo de 30 de junho sendo um marco crítico que requer planejamento.
“Nossa esperança é que essas mudanças promovam uma inclusão real e necessária na educação, considerando as diversas realidades dos estudantes”, afirma um especialista em política educacional.
O futuro do Fies depende de um monitoramento contínuo das necessidades dos alunos e da eficácia das políticas implementadas. A expansão das funcionalidades digitais propostas pelo programa poderá servir como um modelo para outras iniciativas de financiamento estudantil no Brasil.
A ampliação do prazo de aditamento reflete não apenas um compromisso com a educação, mas a necessidade premente de entendimento e suporte no setor educacional.
Fonte: (Agência Brasil – Educação)