
São Paulo — InkDesign News — O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil forneceu, nesta segunda-feira (19), uma atualização sobre as restrições impostas por vários países à carne de frango brasileira após casos confirmados de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).
Panorama econômico
No contexto atual, a sanção da carne de frango está ligada à ocorrência de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, que gerou uma série de reações no comércio internacional. A suspensão das importações afeta significativamente setores ligados à agropecuária, especialmente em um momento em que o mercado global enfrenta incertezas relacionadas a flutuações nos preços de commodities e decisões de política monetária de grandes economias. Os países que introduziram restrições incluem economias relevantes, o que pode indicar uma retaliação à pandemia de IAAP e suas implicações na segurança alimentar.
Indicadores e análises
Até o momento, 21 economias implementaram algum tipo de sanção à carne de frango brasileira. Entre essas, algumas, como México, Coreia do Sul e Canadá, suspenderam totalmente as importações. Outras, como Cuba e Bahrein, restringiram as importações a produtos das regiões afetadas, evidenciando a diversidade nas respostas internacionais à crise sanitária. Como aponta o mapa das restrições, “**No entanto, a suspensão proposta dos Estados Unidos abrange apenas material genético; não há suspensão para carne de frango ou ovos**” (US restrictions apply only to genetic material; there is no suspension for chicken or eggs).
Impactos e previsões
Os impactos comerciais dessas sanções são substanciais, pois o Brasil é um dos maiores exportadores de carne de frango do mundo. As indústrias avícolas enfrentarão desafios significativos no acesso a mercados internacionais, o que pode levar a ajustes na produção e, consequentemente, no emprego na indústria. Alexandre, um especialista do setor, ressalta:
“As sanções podem levar a uma recalibração das estratégias de exportação do Brasil, obrigando-nos a diversificar mercados”
(“Sanctions may lead to a recalibration of Brazil’s export strategies, forcing us to diversify markets.”)— Alexandre, Analista setorial
O controle da IAAP é uma prioridade, e mecanismos de adaptação serão essenciais. Com a projeção de redução nas exportações devido a essas restrições, as indústrias deverão buscar alternativas para mitigar os efeitos financeiros. Especialistas alertam que, se não forem implementadas medidas eficazes de contenção e informação, o setor poderá enfrentar uma desaceleração significativa.
Esses desdobramentos sugerem um futuro incerto para a agroindústria no Brasil, exigindo atenção constante às diretrizes internacionais e uma abordagem proativa para salvaguardar o comércio exterior.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)