
São Paulo — InkDesign News — O design contemporâneo continua a evoluir, buscando interagir de maneira inovadora com os usuários. Um exemplo marcante é a coleção de bancos Pangolin, projetada por Jacob Walls, que transforma o simples ato de sentar em uma experiência interativa.
Design de produto
Os bancos Pangolin utilizam uma tecnologia de tinta termocrômica, que reage ao calor do corpo humano, permitindo que a mobília mude de cor quando tocada. Essa interação deixa impressões temporárias, criando um “registro visual” das interações. “O design introduz um elemento dinâmico a objetos estáticos, que evolui com o uso”, afirma Walls.
Inovação e materiais
Construídos com sobras de espuma industrial, esses bancos são um exemplo de reaproveitamento criativo. Walls escolheu não estofar as estruturas, aplicando diretamente os pigmentos termocrômicos nas superfícies tridimensionais. O processo de coloração exige precisão e um profundo entendimento da interação entre os pigmentos e a espuma. “A aplicação se torna parte da narrativa de design, com cada pincelada contribuindo para a estética final”, explica Walls.
Sustentabilidade e impacto
Além de sua inovação estética, a coleção Pangolin aborda questões de sustentabilidade ao reutilizar materiais que, de outra forma, seriam descartados. Cada peça não apenas serve como mobiliário, mas também como uma instalação interativa que estimula engajamento ativo do usuário. Essa abordagem faz com que os bancos se adaptem a diferentes ambientes, seja em espaços domésticos ou públicos.
As criações de Jacob Walls abrem novas possibilidades para móveis que não apenas respondem à presença humana, mas também aprendem e evoluem com o uso diário. O futuro do design de móveis pode estar na combinação de tecnologia e interação emocional, onde a funcionalidade se alia à estética.
O mercado observa com atenção o desenvolvimento de móveis que estimulam conexões mais profundas com o ambiente construído, redefinindo a forma como pensamos sobre nossos espaços.
Fonte: (yankodesign – Design)