
São Paulo — InkDesign News —
O recente incidente envolvendo a queda da AWS destacou a fragilidade da dependência contemporânea em tecnologias “smart”, especialmente no contexto dos colchões conectados que custam até US$ 5.000. A situação retumbou nas redes sociais, gerando debates acalorados sobre a confiabilidade desses dispositivos.
Contexto e lançamento
Os colchões inteligentes, como os produzidos pela Eight Sleep, prometem conforto personalizado com essa tecnologia contemporânea. Apesar de seus benefícios, a recente interrupção no serviço da Amazon Web Services (AWS) deixou muitos usuários insatisfeitos. A empresa, conhecida por seus produtos matutinos, já havia desempenhado um papel fundamental na inovação dentro da indústria do sono, mas agora enfrenta um novo escrutínio.
Design e especificações
Os colchões Eight Sleep oferecem funcionalidades como ajustes de temperatura, inclinação e vibrações relaxantes, porém exigem uma conexão estável à internet para operar. A implementação recente de um modo de “quebra” permite que os usuários controlem parte das funções via Bluetooth, mantendo a funcionalidade básica mesmo durante interrupções de rede. A empresa também lançou um programa de assinatura mensal entre US$ 17 e US$ 25 para maximizar os benefícios desses sistemas.
Repercussão e aplicações
A insatisfação dos clientes foi expressa nas redes sociais, com relatos de colchões superaquecerem e comportamentos erráticos. Muitos clientes esperavam que, mesmo desconectados da internet, os colchões ainda funcionassem como um tradicional.
“Se meu colchão não está funcionando, ele deve ser ainda um colchão, certo?”
(“If my mattress isn’t working, it should still be a mattress, right?”)— Usuário, Community
Sleep Eight, por sua vez, reconheceu a frustração. O CEO Matteo Franceschetti se desculpou publicamente pela experiência insatisfatória que os clientes enfrentaram e prometeu melhorias nos sistemas para evitar falhas futuras.
À medida que a tecnologia continua a se entrelaçar com o cotidiano, a expectativa é que soluções mais resilientes sejam desenvolvidas. O mercado de smart beds deve observar essa transição, priorizando a segurança e a funcionalidade offline.
Fonte: (Gizmodo – Cultura Tech & Geek)