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Ciência & Exploração

Astrônomos descobrem buraco negro supermassivo a 12,8 bilhões de anos-luz

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São Paulo — InkDesign News — Astrônomos descobriram que um buraco negro supermassivo no quasar RACS J032021.44-352104.1 (RACS J0320-35) está crescendo na maior taxa já registrada, de acordo com uma análise de dados de rádio e raios-X. Essa descoberta pode mudar nossa compreensão sobre a formação desses objetos extremos.

Contexto da descoberta

O RACS J0320-35 está localizado a cerca de 12,8 bilhões de anos-luz da Terra, permitindo que os cientistas o observem em um período de apenas 920 milhões de anos após o surgimento do Universo. O buraco negro nesse sistema possui uma massa cerca de um bilhão de vezes maior que a do Sol e gera mais raios-X do que qualquer outro buraco negro observado no primeiro bilhão de anos do Cosmos.

Métodos e resultados

A equipe de pesquisadores utilizou dados do Observatório de Raios-X Chandra da NASA, do Giant Metrewave Radio Telescope e de outros telescópios para conduzir a pesquisa. Observações recentes revelaram que o buraco negro parece estar crescendo a uma taxa estimada em 2,4 vezes o limite de Eddington, o que é considerado o máximo que um buraco negro pode acumular antes que a pressão da radiação equilibre sua gravidade.

“Foi um pouco chocante ver esse buraco negro crescendo de maneira acelerada
(“It was a bit shocking to see this black hole growing by leaps and bounds.”)

— Dr. Luca Ighina, Astrônomo, Centro de Astrofísica Harvard & Smithsonian

Implicações e próximos passos

Os resultados da pesquisa levantam questões sobre a formação dos buracos negros. O crescimento acelerado pode sugerir que eles podem ter emergido de uma maneira exótica, como o colapso de uma densa nuvem de gás. Além disso, a presença de jatos de partículas no RACS J0320-35, que se afastam do buraco negro a velocidades próximas à luz, indica que a rápida taxa de crescimento pode estar vinculada à formação desses jatos.

O estudo detalha a comparação dos modelos teóricos com o espectro de raios-X do Chandra e sugere que os dados também suportam a interpretação de que esse buraco negro está acumulando massa mais rápido do que o limite de Eddington permitiria.

Essa pesquisa será essencial para entender como os primeiros buracos negros se formaram e ainda levanta a questão: “Como o Universo criou a primeira geração de buracos negros?”

Os pesquisadores pretendem usar os dados atuais para explorar diferentes teorias sobre a origem dos buracos negros e seu desenvolvimento ao longo da história do Universo.

Fonte: (sci.news– Ciência & Descobertas)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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