
Nova Iorque — InkDesign News — Na madrugada de terça-feira (7 de outubro), o mundo testemunhou a ascensão da Superlua da Colheita, primeiro de três superluas previstas para 2025, documentada em cidades como Nova Iorque, Roma, Pequim e Jacarta. O fenômeno, que ocorre quando a Lua cheia coincide com seu ponto mais próximo da Terra, atraiu fotógrafos e entusiastas da astronomia ao redor do globo.
O Contexto da Pesquisa
A Superlua da Colheita é tradicionalmente reconhecida como a primeira Lua cheia do outono no Hemisfério Norte, marcando historicamente o fim das colheitas. Em 2025, esse evento lunar foi potencializado por seu alinhamento com o perigeu, o ponto da órbita lunar mais próximo da Terra. Essa coincidência resulta em uma Lua visualmente até 10% maior e mais brilhante que a média, estimulando o interesse científico e popular. Em anos anteriores, a Superlua da Colheita ocorre usualmente em setembro, mas, devido a variações no calendário lunar, neste ciclo o evento foi postergado para outubro.
Resultados e Metodologia
A observação global do fenômeno produziu registros visuais em diversos cenários marcantes — da Estátua da Liberdade, em Nova Iorque, ao Palácio Potala, no Tibete. O fenômeno ocorreu quando a Lua atingiu seu ápice de iluminação às 23h47 (horário de Brasília) na segunda-feira (6 de outubro). O satélite encontrava-se a 361.457 quilômetros da Terra, aproximadamente 10% mais próximo que a média habitual de 384.400 quilômetros.
“A Superlua surge quando a Lua cheia ocorre próxima ao perigeu, tornando-a visualmente maior para observadores na superfície terrestre.”
(“A supermoon occurs when a full moon rises close to perigee, making it visually larger for observers on Earth’s surface.”)— Especialistas em astronomia, NASA
Em Madri, Londres e Jacarta, fotógrafos registraram a ilusão óptica do aumento aparente do diâmetro lunar ao surgir próxima a edificações, efeito conhecido como “ilusão da Lua”. O fenômeno também coincidiu com a proximidade da chuva de meteoros Draconídeas, observada em regiões do hemisfério norte.
Implicações e Próximos Passos
A observação e análise da Superlua da Colheita fornecem subsídios mais precisos para a compreensão das dinâmicas da órbita lunar e seus efeitos gravitacionais sobre o planeta. A crescente documentação visual do fenômeno contribui para a popularização da ciência e facilita futuras análises comparativas de variações no brilho e diâmetro aparentes.
“As imagens coletadas ao redor do mundo são valiosas para refinar modelos de estudo sobre a interação gravitacional Terra-Lua e seus impactos em marés e fenómenos naturais.”
(“The images collected worldwide are valuable for refining study models of Earth-Moon gravitational interaction and its impacts on tides and natural phenomena.”)— Lorenzo Di Cola, fotógrafo científico, Itália
Com mais duas superluas previstas para 2025, astrônomos e instituições de pesquisa preparam novas medições e campanhas educativas. A próxima Lua cheia, conhecida como “Lua do Castor”, está prevista para 5 de novembro, também em fase de superlua. Novos registros alimentam bancos de dados científicos e o interesse público em fenômenos astronômicos.
Refletindo o fascínio renovado pelas grandes luas, as próximas observações prometem contribuir para investigações sobre o calendário lunar, além de estimular políticas de divulgação científica e turismo astronômico ao redor do mundo.
Fonte: Live Science – Ciência