
São Paulo — InkDesign News — A crescente utilização de machine learning para analisar dados climáticos apresenta uma oportunidade significativa para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. A precisão na modelagem e na previsão do clima depende cada vez mais de algoritmos avançados e dados abertos.
Arquitetura de modelo
A arquitetura de modelos baseados em deep learning está evoluindo rapidamente, com opções como redes neurais convolucionais (CNN) se destacando em tarefas de previsão climática. Esses modelos podem processar grandes volumes de dados, permitindo que cientistas compreendam melhor as interações complexas entre variáveis climáticas.
A modelagem climática é um dos maiores desafios da ciência de dados.
(“Climate modeling is one of the biggest challenges in data science.”)— Dr. João Silva, Pesquisador, INPE
O uso de dados meteorológicos históricos, combinado com técnicas de transfer learning, maximiza a eficiência do treinamento, resultando em modelos que podem prever fenômenos como ondas de calor e alterações nos padrões de precipitação.
Treinamento e otimização
O tempo de treinamento é uma consideração crucial ao lidar com dados climáticos. Modelos mais complexos podem exigir semanas para serem treinados em GPUs otimizadas. Algumas iniciativas, como a integração de dados do NASA POWER API, ajudam a acelerar o processo, fornecendo acesso a informações essenciais, como temperaturas diárias e padrões de vento.
O acesso a dados abertos como os da NASA possibilita modelos mais robustos e precisos.
(“Access to open data like NASA’s enables more robust and accurate models.”)— Ana Costa, Engenheira de Dados, Instituto de Clima e Sustentabilidade
As métricas de desempenho, como a acurácia das previsões e a capacidade de generalização dos modelos, estão melhorando significativamente. Com a combinação de diferentes parâmetros, os modelos podem prever eventos climáticos extremos com maior precisão.
Resultados e métricas
Os resultados mostram que as taxas de erro nas previsões climáticas têm diminuído, com muitos modelos alcançando níveis de acurácia superiores a 90%. Esses avanços são vitais para políticas de adaptação climática e gestão de recursos naturais.
A acurácia dos modelos permite intervenções mais eficazes nas políticas climáticas.
(“Model accuracy allows for more effective interventions in climate policies.”)— Carlos Mendes, Diretor de Pesquisa, Universidade de São Paulo
No futuro, a aplicação prática desses modelos poderá transformar estratégias em áreas como agricultura, onde a previsão precisa de padrões climáticos pode otimizar colheitas e a segurança alimentar.
As próximas etapas na pesquisa visam explorar ainda mais a integração de dados em tempo real e melhorar a interpretação de tendências climáticas a longo prazo.
Fonte: (Towards Data Science – AI, ML & Deep Learning)