
Brasília — InkDesign News — A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão de todos os lotes do café torrado e moído extraforte e do café tradicional da marca Câmara, além de proibir sua comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso, após a confirmação da origem desconhecida do produto.
Contexto e objetivos
A determinação da Anvisa foi motivada pela confirmação da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado do Rio de Janeiro sobre a origem irregular do café da marca Câmara. A preocupação central reside na segurança alimentar da população, considerando os riscos à saúde associados ao consumo de produtos não regulamentados.
Metodologia e resultados
Em relatório, a Anvisa revelou que um laudo do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels encontrou fragmentos de corpo estranho, semelhantes a vidro, em um dos lotes do café. Em suas palavras,
“Todas as unidades e lotes do café estão proibidos”
(“All units and lots of coffee are prohibited.”)— Anvisa
. Além disso, a Anvisa também restringiu a comercialização de produtos da empresa Axis Nutrition, após detectar falhas graves nas boas práticas de fabricação, como ausência de responsável técnico e falta de rastreabilidade.
Implicações para a saúde pública
A apreensão dos produtos e a suspensão de sua comercialização destacam a necessidade de vigilância rígida para garantir a segurança alimentar. A Anvisa enfatizou que o uso de produtos irregulares representa riscos significativos à saúde. A agência sugeriu que as denúncias de irregularidades sejam feitas através da Ouvidoria ou da Central de Atendimento.
Por fim, a Anvisa reforçou a importância de adotar práticas adequadas de controle de qualidade na indústria alimentícia, visando a proteção da saúde da população. O acompanhamento e a implementação de políticas regulatórias eficazes são fundamentais para a prevenção de incidentes semelhantes.
Fonte: (Agência Brasil – Saúde)