
Redmond, Washington — InkDesign News — A startup de óptica programável Lumotive recebeu novos investidores em sua recente rodada de financiamento Série B, aumentando o montante total arrecadado para US$ 59 milhões. A empresa, sediada em Redmond, Washington, reabriu essa rodada para agregar a Amazon, através de seu Amazon Industrial Innovation Fund, e o ITHCA Group, o braço de investimento em tecnologia do fundo soberano de Omã.
Financiamento
O novo aporte trouxe um aumento significativo em relação aos US$ 45 milhões inicialmente captados em fevereiro. Até o momento, a Lumotive já levantou mais de US$ 100 milhões em capital de risco. O CEO da Lumotive, Sam Heidari, afirmou à TechCrunch que a demanda por participar da rodada de financiamento superou suas expectativas.
“Amazon, tem um grande valor estratégico para nós”, disse Heidari. “Apreciamos mais o relacionamento do que o dinheiro.”
— Sam Heidari, CEO, Lumotive
Modelo de negócios
A Lumotive desenvolveu chips de Light Control Metasurface, compostos de pixels em nanoescala que podem ser controlados eletronicamente para manipular a luz. Esses chips têm variadas aplicações, desde veículos autônomos que percebem seu entorno a uma alternativa mais compacta e econômica ao Lidar, além de comutação óptica em centros de dados.
“É uma mudança de paradigma poder manipular a luz eletronicamente”, destacou Heidari. “Podemos moldar a luz, direcioná-la e focá-la eletronicamente.”
— Sam Heidari, CEO, Lumotive
Próximos passos
Fundada em 2018, a empresa começou a comercializar seus chips em 2024 e manteve deliberadamente uma lista de clientes reduzida e focada. Heidari mencionou que os novos fundos ajudarão a expandir as vendas e o marketing, bem como a direcionar mais investimentos para pesquisa e desenvolvimento. Ele afirmou que a tecnologia não é mais um projeto científico, mas sim uma tecnologia comprovada no mercado.
“Sabíamos que havia uma grande demanda por isso. Não só pode funcionar, mas pode funcionar de forma viável para deploys”, disse Heidari.
— Sam Heidari, CEO, Lumotive
Fonte: (TechCrunch )