
São Paulo — InkDesign News — A interestante trajetória de Alexa von Tobel, fundadora da LearnVest e atual sócia da Inspired Capital, reafirma o potencial disruptivo do setor de fintech. Após a venda de sua startup por US$ 250 milhões em 2015, von Tobel destacou a necessidade urgente de reinvenção financeira em um contexto de mudanças econômicas e sociais.
Rodada de investimento
Desde a fundação da Inspired Capital, a empresa se posicionou como um fundo de capital de risco com foco em primeiras rodadas. Von Tobel menciona que a Inspired possui um compromisso de 20 anos ao apoiar fundadores. “Quando apoiamos um fundador, nos focamos em criar valor a longo prazo, priorizando decisões que podem não ter um retorno imediato”, destacou.
“Quando você está construindo uma empresa, há escolhas que você precisa fazer. O conselho que sempre damos é: faça a escolha que cria mais valor a longo prazo.”
— Alexa von Tobel, Cofundadora, Inspired Capital
API e integração
A Inspired se diferencia também pela expertise de sua equipe, que já construiu e escalou mais de 10 empresas que alcançaram milhões de usuários. Essa vivência proporciona uma perspectiva única ao trabalhar com startups, tornando a abordagem da equipe “quase como uma visão 3D” do mercado.
“Nossa equipe opera como uma unidade. Quando apoiamos uma empresa, toda a equipe está envolvida, não apenas um único parceiro.”
— Alexa von Tobel, Cofundadora, Inspired Capital
Regulação
Em uma época marcada pela transição do zero juros para a concorrência de capital, von Tobel expressou sua preocupação com a qualidade dos investimentos feitos. “Muitos negócios que receberam financiamento durante o período entre 2014 e 2021 não eram adequados para o venture capital”, observou. Para ela, a qualidade e a resiliência são essenciais para o sucesso de novas iniciativas financeiras.
“Acho que muito do que foi financiado precisarão de uma fonte de capital diferente.”
— Alexa von Tobel, Cofundadora, Inspired Capital
Em meio a um ambiente regulatório em mudança e ao crescimento das demandas por serviços financeiros mais adaptáveis, a cofundadora está otimista quanto ao futuro do setor. “Você deve ser capaz de criar ferramentas financeiras profundas que atendam às necessidades de uma população digitalmente nativa”, concluiu.
À medida que nos aproximamos de 2025, o cenário dos pagamentos e das fintechs continua a se desenvolver, com a expectativa de que novas soluções revolucionem o setor e enxerguem o potencial de reinventar e melhorar a experiência do usuário.
Fonte: (TechCrunch – Fintech & Pagamentos)