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Economia

Alckmin reforça exclusão de energia e alimentos na Selic e impacta inflação

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São Paulo — InkDesign News — Na véspera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) prevista para elevar a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu a exclusão dos preços de alimentos e energia do cálculo da inflação usado para orientar a política da Selic no Brasil.

Panorama econômico

Em um contexto global marcado por choques climáticos e geopolíticos que afetam preços de alimentos e energia, a decisão do Banco Central brasileiro, através do Copom, de reajustar a Selic reflete a busca por conter a inflação dentro do país. Alckmin destacou que, assim como o Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos calcula a inflação “core” — que exclui itens voláteis como alimentos e energia para decisões de política monetária —, o Banco Central do Brasil poderia aprimorar suas métricas para melhor responder aos choques externos e climáticos.

Indicadores e análises

O índice oficial de inflação no Brasil é o IPCA, medido pelo IBGE, que inclui uma cesta ampla de bens e serviços, com alimentos e energia, itens que registram alta volatilidade por fatores externos e climáticos. Alckmin observou que o impacto de uma Selic alta é significativo tanto na atividade econômica quanto nas finanças públicas. Ele apontou que “cada 1% disso ali são R$ 48 bilhões no custo da rolagem da dívida” decorrente do aumento da taxa básica de juros, que ele afirmou ter “um impacto brutal no custo de capital, na competitividade. Quem pega dinheiro fica com dificuldade.”

“Alimento é clima. Se tiver, como tivemos o ano passado, uma seca brutal e um calor enorme, é óbvio que vai cair a safra com a seca. E não adianta eu aumentar os juros que não vai fazer chover. Por isso eles [o Federal Reserve] excluem. Da mesma forma, energia, combustível. Não adianta eu aumentar os juros que não vai baixar o preço do petróleo. Isso é guerra, é geopolítica.”
(“Food is climate. If there is, as we had last year, a brutal drought and a huge heat, it is obvious that the harvest will fall with the drought. And it is no use raising interest rates because it will not make it rain. That is why they [the Federal Reserve] exclude. Likewise, energy, fuel. It is no use raising interest rates because it will not lower the price of oil. This is war, this is geopolitics.”)

— Geraldo Alckmin, Vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Impactos e previsões

Alckmin reforçou que sua proposta não visa alterações imediatas, mas um debate técnico para o futuro sobre a forma de calcular a inflação que seja menos afetada por volatilidades externas. Ele afirmou a necessidade de aprimorar o método para permitir que a taxa de juros não precise permanecer tão alta por tanto tempo, facilitando a redução rápida da Selic após períodos de alta.

“Quero deixar claro: não é para esse momento. Mas devemos no futuro discutir a maneira como a gente calcula para não ter que ter uma taxa tão alta. E do mesmo jeito que sobe, depois tem que baixar rápido. Esse é o segredo, para você rapidamente procurar reduzir a questão dos juros.”
(“I want to make it clear: this is not for this moment. But in the future, we should discuss the way we calculate so we don’t have to have such a high rate. And just as it rises, it has to come down quickly afterwards. That is the secret, to quickly try to reduce the interest rate issue.”)

— Geraldo Alckmin, Vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

O debate futuro proposto pode influenciar medidas e práticas do Banco Central, buscando maior precisão e eficiência na condução da política monetária em um ambiente econômico marcado por fatores externos voláteis e impactos fiscais significativos.

Leia também: Perspectivas para a política monetária no Brasil
Entenda o impacto da Selic no crédito e na inflação

Fonte: (CNN Brasil – Economia)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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