
São Paulo — InkDesign News — O Airbnb revelou, em 13 de março, um conjunto de inovações na sua plataforma que visam fortalecer sua atuação no mercado global de turismo, permitindo agora a reserva de serviços presenciais, como massagens e experiências culinárias, diretamente pelo aplicativo.
Panorama econômico
O anúncio ocorre em um momento de recuperação do setor de turismo, que, segundo dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), representa cerca de 10% do PIB mundial, sustentando aproximadamente um em cada dez empregos globalmente. Com a estimativa do mercado de aluguel por temporada ultrapassando US$ 134 bilhões em 2024, o Airbnb busca ampliar sua competitividade frente à hotelaria tradicional, oferecendo uma combinação de hospedagem e serviços personalizados.
Indicadores e análises
O crescimento no setor de aluguel por temporada é substancial, com projeções anuais acima de 11% até o final da década. Este crescimento é suportado por um aumento no turismo doméstico, que movimentou mais de R$ 140 bilhões no Brasil, além de um influxo de US$ 6,6 bilhões de turistas estrangeiros na economia nacional. “Hotéis têm algo que nós não temos. Pedir comida no quarto, academia, massagens e até spa. Mas, e se você puder ter todos esses serviços, e mais, ficando em um Airbnb”, destacou Brian Chesky, CEO e cofundador da empresa.
Impactos e previsões
A introdução de novos serviços, inicialmente disponíveis em 260 cidades fora do Brasil, não se restringe apenas a hóspedes do Airbnb, permitindo que qualquer usuário acesse essas ofertas. As expectativas de crescimento incluem a evolução gradual do lançamento dos serviços em mercados internacionais. Segundo Chesky, “O usuário pode agora reservar uma massagem, uma aula de yoga ou uma sessão com personal trainer mesmo sem estar viajando”.
As novas funcionalidades, que incorporam inteligência artificial para suporte ao cliente, prometem acelerar a resolução de disputas e reembolsos, visando melhorar a experiência do usuário.
À medida que o mercado se desenvolve, observa-se um potencial significativo para o Airbnb atender não apenas as necessidades de armazenamento de viajantes, mas também de consumidores em busca de serviços locais e personalizados.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)