AI transforma economia, mas exige paixão e criatividade humana

São Paulo — InkDesign News —
A inteligência artificial (AI) e o aprendizado de máquina (machine learning) estão no centro de um debate recente sobre suas implicações econômicas e sociais, destacando o papel crítico da criatividade humana na aplicação dessas tecnologias.
Contexto da pesquisa
Pesquisadores da Universidade de Utah, incluindo o professor Jay Barney, publicaram um estudo que argumenta que, embora a AI transforme profundamente os negócios, não proporcionará vantagem competitiva sustentável. A pesquisa sugere que tecnologias como chatbots estão amplamente disponíveis, o que equaliza o jogo entre as empresas.
Método proposto
A análise envolveu a revisão de como a adoção de tecnologias transformadoras no passado, como motores a vapor e computadores pessoais, afetou a competitividade. O estudo foi co-autorado por David Wingate, professor de ciência da computação, e Barclay Burns, da Utah Valley University, abordando o uso criativo de AI.
Resultados e impacto
A criatividade deve ser técnica, envolvendo pesquisa e desenvolvimento. Deve incluir maneiras novas de usar AI, além de conceber parcerias inovadoras e encontrar novas formas de se conectar com os clientes.
(“That creativity must be technical, involving research and development. It must include novel ways to use AI.”)— Jay Barney, Professor, Universidade de Utah
O estudo sugere que, enquanto a AI se expande e se torna mais livremente acessível, o diferencial competitivo não reside no uso da tecnologia, mas em como ela é aplicada. A pesquisa sublinha a necessidade persistente de criatividade humana, imaginativa e prática, especialmente em áreas como o direito, onde a interação humana é crucial.
Os próximos passos incluem a exploração do impacto da AI em empregos e como ela pode “commodificar” tarefas atualmente realizadas por profissionais qualificados, enfatizando a importância da interação pessoal em áreas críticas.
Fonte: (TechXplore – Machine Learning & AI)