
São Paulo — InkDesign News —
A tecnologia de machine learning e inteligência artificial (AI) continua a avançar rapidamente, impulsionada por novas inovações que prometem transformar diversas indústrias e práticas científicas. O recente anúncio da Nvidia na Vivatech 2025, destacando um aumento de 10 vezes na capacidade de computação de AI na Europa, exemplifica essa evolução.
Contexto da pesquisa
A necessidade crescente de computação de alta performance na Europa tem levado a colaborações significativas. Jensen Huang, CEO da Nvidia, comentou sobre a estratégia da empresa e a aliança com a francesa Mistral AI, visando criar uma plataforma de computação em nuvem com 18.000 chips Blackwell.
“Estamos construindo uma plataforma que oferece a autonomia estratégica necessária para fortalecer a liderança tecnológica europeia.”
(“We are building a platform that provides the strategic autonomy needed to strengthen European technological leadership.”)— Jensen Huang, CEO, Nvidia
Método proposto
O modelo adotado nesta colaboração se baseia em uma arquitetura de computação avançada, utilizando chips de alto desempenho. Isso permitirá a análise de grandes volumes de dados, fundamentais para o desenvolvimento de algoritmos de machine learning e aplicações de AI, como geração de texto e reconhecimento de padrões. A utilização dos chips Blackwell contribuirá para a precisão e eficiência dos modelos desenvolvidos, possibilitando um avanço significativo em benchmarks conhecidos, como ImageNet e GLUE.
Resultados e impacto
Com a expectativa de que 14.000 startups e mais de 3.000 investidores estejam presentes no evento, a parceria com a Mistral AI não só impulsiona a capacidade de computação, mas também destaca a crescente importância da soberania tecnológica na Europa. Atualmente, o continente detém menos de 5% da capacidade global de computação, enquanto consome cerca de 20% dessa capacidade, evidenciando um grande potencial de crescimento.
“Precisamos nos equipar para estarmos no coração dessa luta pela soberania tecnológica.”
(“We need to equip ourselves to be at the heart of this struggle for technological sovereignty.”)— Emmanuel Macron, Presidente, França
Os resultados dessa pesquisa não apenas contribuirão para a autonomia regional em termos de AI, mas também abrirão portas para futuras inovações em áreas como saúde, automação e segurança cibernética. As próximas etapas envolvem a construção de múltiplos data centers em sete países europeus, aumentando ainda mais a capacidade de pesquisa e desenvolvimento em AI.
Fonte: (TechXplore – Machine Learning & AI)