
São Paulo — InkDesign News — A inteligência artificial (IA) tem se tornado um elemento central nas discussões sobre inovação, com ênfase em modelos de linguagem de grande escala (LLMs) e técnicas de deep learning. Esse panorama revela uma evolução nas interações entre máquinas e profissionais, desafiando a forma como as atividades cognitivas são realizadas.
Tecnologia e abordagem
Os avanços recentes em IA, particularmente nos modelos de linguagem como o GPT, têm transformado a forma como a análise de dados e a geração de conteúdo são executadas. Esses modelos utilizam técnicas de deep learning para entender e gerar texto de forma mais contextual e humana. Eles são alimentados por vastos conjuntos de dados e treinados através de arquiteturas complexas, possibilitando uma compreensão semântica mais sofisticada. O modelo GPT (Generative Pre-trained Transformer) é um exemplo chave dessa abordagem, cuja arquitetura permite não apenas a compreensão de linguagem, mas também a produção de respostas que mimetizam a comunicação humana.
Aplicação e desempenho
No setor de saúde, por exemplo, a IA está sendo incorporada em fluxos de trabalho, desde a documentação até a formulação de diagnósticos. Um estudo de KPMG-Universidade de Melbourne revelou que 58% dos funcionários utilizam IA em seu trabalho, com um terço fazendo isso semanalmente ou diariamente. No entanto, a escassez de suporte formal para treinamento em IA ainda representa um desafio significativo. Um gerente de marketing, por exemplo, pode ser solicitado a gerar rascunhos de textos com IA sem ter recebido orientações adequadas sobre como otimizar as consultas. Isso levanta questões sobre a eficiência e a capacidade de adaptação em um ambiente que valoriza a fluência em IA.
Impacto e mercado
O impacto da IA no mercado de trabalho é substancial. Líderes do setor, como Dario Amodei, CEO da Anthropic, alertaram que a tecnologia poderia eliminar metade dos empregos de nível básico em colarinho branco e elevar o desemprego a 10-20% nos próximos cinco anos. A pressão para adotar a IA é crescente, com os primeiros adotantes definindo novas normas e práticas, enquanto muitos permanecem relutantes devido a preocupações sobre a humanização das interações e o valor intrínseco das habilidades humanas.
Diante desse cenário, o futuro da inteligência artificial envolve a necessidade de um equilíbrio entre a adoção tecnológica e a preservação de competências humanas essenciais. A formação de novos programas de requalificação, focando em um entendimento muito além do básico sobre IA, será crucial para garantir que todos os profissionais possam se integrar plenamente neste novo ecossistema.
Fonte: (VentureBeat – AI)