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Política

AGU pede bloqueio de bens de 12 entidades em ação contra INSS

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Brasília — InkDesign News — A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou ação cautelar nesta quinta-feira (8) para bloquear os bens de 12 entidades associativas suspeitas de lesar aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em uma suposta organização criminosa que operou em diferentes governos.

Contexto político

A ação movida pela AGU tem por base indícios de que as entidades foram criadas para praticar fraudes, configurando-se como entidades de fachada. Os fundamentos legais do pedido incluem a Lei nº 12.846/2013, conhecida como Lei da Empresa Limpa ou Lei Anticorrupção, que responsabiliza pessoas jurídicas por atos ilícitos contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, além de atos que violem princípios da administração pública.

O caso veio à tona após a Operação Sem Desconto, conduzida pela Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) em abril, que apurou que sindicatos e entidades associativas teriam cobrado indevidamente cerca de R$ 6,3 bilhões de aposentados e pensionistas entre 2019 e 2024. De acordo com a AGU, o prejuízo patrimonial ao INSS chega a R$ 2.567.083.470,44, conforme dados da Dataprev sobre descontos efetuados.

Reações e debates

O ministro-chefe da AGU, Jorge Messias, declarou em coletiva de imprensa realizada em Brasília:

“Cumprindo a determinação do presidente Lula, nesta manhã nós estamos apresentando uma ação cautelar inominada com pedido imediato de bloqueio de bens contra 12 entidades associativas que foram criadas, credenciadas e operaram durante alguns anos em diferentes governos para lesar aposentados e pensionistas no que nós chamamos de uma organização criminosa sofisticada, que contou com agentes públicos e privados.”

— Jorge Messias, Ministro-Chefe da Advocacia-Geral da União

Além do ministro Messias, estavam presentes o presidente do INSS, Gilberto Waller, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho, e o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, que reafirmaram o compromisso do governo em aprofundar as investigações e responsabilizar os envolvidos.

O pedido cautelar inclui medidas como a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos dirigentes, bloqueio das atividades financeiras, inclusive uso de cartões de crédito, suspensão temporária das entidades investigadas, apreensão dos passaportes dos dirigentes para impedir saída do país e penhora de valores em criptomoedas.

Desdobramentos e desafios

A ação cautelar também engloba seis pessoas jurídicas que teriam funcionado como intermediárias para pagamentos de vantagens indevidas. O governo brasileiro busca garantir a reparação dos danos causados ao INSS e assegurar a aplicação das multas previstas pelo Programa de Autocomposição de Resultados (PAR).

O desafio será a efetiva execução das medidas cautelares para impedir a dilapidação do patrimônio das entidades e dos dirigentes, além da continuidade das investigações para identificar todos os agentes públicos e privados envolvidos. O caso demonstra a complexidade do combate à corrupção em esquemas sofisticados e a necessidade de cooperação entre órgãos federais.

“O pedido cautelar requer a indisponibilidade dos bens das entidades e de seus dirigentes necessários à garantia do pagamento da multa a ser imposta no PAR e, especialmente, da reparação do dano que potencialmente recairá sobre o INSS […] servindo como meio para captação de vantagens provenientes de recursos indevidamente extraídos dos benefícios de aposentados e pensionistas.”

— Documento oficial da Advocacia-Geral da União

Espera-se que esta ação contribua para a recuperação dos valores lesados e fortaleça a transparência na administração pública ao reforçar mecanismos legais contra fraudes.

Fonte: (CNN Brasil – Política)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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