
Brasília — InkDesign News — A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou que o governo brasileiro vai atender ao pedido da família de Juliana Marins, que solicita uma nova autópsia da jovem falecida em um acidente no Monte Rinjani, na Indonésia. O corpo dela será submetido a um exame assim que chegar ao Brasil.
Contexto jurídico
O caso envolve a jovem Juliana Marins, que perdeu a vida após um acidente durante trilha no Monte Rinjani, um vulcão na Indonésia, em 21 de junho de 2025. A família, insatisfeita com a certidão de óbito fornecida pela Embaixada do Brasil na Indonésia, protocolou uma ação na Justiça Federal de Niterói (RJ), alegando incertezas sobre a causa da morte. A Defensoria Pública da União (DPU) representa a família no processo, que busca esclarecer os detalhes da tragédia.
Argumentos e precedentes
Os legistas indonésios determinaram que Juliana Marins morreu em razão de hemorragia causada por danos a órgãos internos e fraturas ósseas, resultantes de traumas. A nova autópsia, conforme pleiteado pela família, busca elucidar as circunstâncias que levaram à morte da jovem. “A certidão de óbito não esclareceu o momento da morte”, afirmou a DPU, destacando a necessidade de mais investigação.
“A autópsia anterior não trouxe clareza sobre as causas exatas da morte.”
(“The previous autopsy did not bring clarity about the exact causes of death.”)— Defensoria Pública da União (DPU)
Impactos e desdobramentos
O retorno do corpo de Juliana ao Brasil, programado para o dia 2 de julho, poderá não apenas trazer alívio para a família, mas também levantar questões mais amplas sobre a validade das certidões de óbito emitidas por embaixadas brasileiras no exterior. Este caso pode influenciar futuras legislações e procedimentos adotados pelo governo brasileiro em relação a ocorrências similares, refletindo a necessidade de um aprofundamento nas investigações de mortes de brasileiros em território estrangeiro.
“Este caso ressalta a vulnerabilidade dos brasileiros no exterior e a importância de uma investigação criteriosa em casos de mortes suspeitas.”
(“This case highlights the vulnerability of Brazilians abroad and the importance of thorough investigations in cases of suspicious deaths.”)— Especialista em Direito Internacional
A busca por justiça pela família de Juliana Marins pode incitar uma reavaliação das políticas públicas e protocolos de assistência consular. Espera-se que as novas investigações contribuam para a construção de um sistema mais robusto e eficiente em casos de falecimento de cidadãos brasileiros no exterior.
Fonte: (Agência Brasil – Justiça)