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AI, ML & Deep Learning

ACP estabelece protocolo de internet para agentes AI em machine learning

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São Paulo — InkDesign News — Um novo protocolo aberto, o Agent Communication Protocol (ACP), promete revolucionar a interoperabilidade entre agentes de inteligência artificial (IA) em sistemas de machine learning e deep learning. Desenvolvido com governança aberta pelo Linux Foundation, o ACP possibilita que agentes desenvolvidos em múltiplos frameworks e tecnologias se comuniquem de forma padronizada, simplificando integrações complexas e ampliando o alcance das soluções de IA colaborativas.

Arquitetura de modelo

O ACP adota uma arquitetura baseada em comunicação REST, que utiliza padrões HTTP padrão, facilitando sua integração em sistemas de produção sem necessidade de bibliotecas especializadas. Por padrão, o protocolo opera de forma assíncrona, ideal para tarefas longas ou complexas, mantendo também suporte para comunicação síncrona. Agentes de diferentes modelos podem se descobrir e interagir, inclusive em ambientes offline ou com isolamento de rede, por meio da incorporação de metadados nas próprias distribuições dos agentes.

“O ACP representa uma mudança fundamental: de um ecossistema fragmentado e ad hoc para uma rede interconectada de agentes — cada um capaz de descobrir, compreender e colaborar com os demais, independentemente do fabricante ou do ambiente tecnológico.”
(“ACP represents a fundamental shift: from a fragmented, ad hoc ecosystem to an interconnected network of agents—each able to discover, understand, and collaborate with others, regardless of who built them or what stack they run on.”)

— Equipe ACP, Linux Foundation

Treinamento e otimização

Embora o ACP não gerencie diretamente o treinamento ou a orquestração dos agentes, seu design simples permite empacotar agentes construídos com frameworks como LangChain, CrewAI ou AutoGen, facilitando a integração dos modelos e otimizando a comunicação entre eles sem a necessidade de infraestrutura complexa. Um exemplo prático inclui o uso do ACP em agentes que utilizam o modelo LLM Claude-3.5 via linguagem Python e SDK disponível, permitindo respostas estruturadas e memória contextual para conversas interativas.

“Agrupar agentes com ACP pode ser feito em poucas linhas de código, transformando funções simples em agentes compatíveis com o protocolo e prontos para colaborar em larga escala.”
(“Wrapping an agent with ACP can be done in just a few lines of code, transforming simple functions into protocol-compatible agents ready for large-scale collaboration.”)

— Desenvolvedor BeeAI

Resultados e métricas

Adotar o ACP resolve desafios recorrentes, como a diversidade de frameworks e a complexidade das integrações personalizadas, reduzindo a escalabilidade quadrática das conexões ponto a ponto entre agentes. A interoperabilidade viabilizada pelo protocolo promove reutilização, descoberta automática e suporta tanto agentes efêmeros quanto agentes de longa duração, melhorando a eficiência organizacional e a colaboração entre distintas entidades comerciais, como demonstrado no uso para integração entre agentes de manufatura e logística.

“Sem o ACP, integrações entre agentes demandam autenticação manual, conversão de formatos e são caras e frágeis. Com o ACP, agentes colaboram diretamente via uma interface padronizada, simplificando expansão e parcerias.”
(“Without ACP, integrations require manual authentication, data format conversion, and are costly and fragile. With ACP, agents collaborate directly through a standardized interface, simplifying scaling and partnerships.”)

— Especialista em IA, setor industrial

ACP difere do Model Context Protocol (MCP) e do Google Agent-to-Agent (A2A) ao focar na simplicidade, governança aberta e na neutralidade tecnológica, sendo ideal para ambientes descentralizados além dos ecossistemas proprietários. Os próximos passos envolvem adição de suporte a federação de identidade, delegação segura de tarefas e múltiplos registros de agentes para promover ainda maior escalabilidade e segurança.

Saiba mais sobre a evolução dos protocolos em machine learning e deep learning no ecossistema aberto do ACP.

Fonte: (Towards Data Science – AI, ML & Deep Learning)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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