
São Paulo — InkDesign News — As instituições financeiras cortaram suas previsões de recessão para os Estados Unidos, com o Goldman Sachs reduzindo a probabilidade de 45% para 35%. A trégua tarifária temporária entre os EUA e a China, anunciada na segunda-feira, 12, levantou expectativas de alívio nas tensões comerciais.
Panorama econômico
O clima econômico global foi impactado pela recente comunicação dos EUA e da China, que concordaram em reduzir tarifas sobre importações de ambos os países. Os EUA diminuirão suas taxas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China cortará as tarifas sobre produtos norte-americanos de 125% para 10%. Essa ação é vista como uma tentativa de estabilizar as relações comerciais que, em meses recentes, haviam sido uma fonte significativa de incerteza para mercados e investidores.
Indicadores e análises
Além da mudança nas previsões de recessão, o Goldman Sachs também aumentou sua previsão de crescimento do PIB dos EUA em 2025 para 1%, um ajuste de 0,5 ponto percentual. O banco agora espera três cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve em 2025 e 2026, o primeiro previsto para dezembro. “A justificativa para os cortes muda de seguro para normalização, uma vez que o crescimento permanece um pouco mais firme” (“The justification for the cuts shifts from insurance to normalization, as growth remains a bit firmer”) explicou o Goldman.
“A chance de recessão foi reduzida com a mudança nas tarifas, trazendo um respiro para a confiança do consumidor e do investidor”
(“The chance of recession was reduced with the change in tariffs, bringing relief to consumer and investor confidence”)— Analista Sênior, Instituição Financeira
Impactos e previsões
Os ajustes nas previsões de recessão refletem uma mudança na percepção do mercado, com o Barclays e o J.P. Morgan também se alinhando com a perspectiva do Goldman Sachs. O Barclays, que anteriormente projetava dois cortes nos juros, agora prevê apenas um. O J.P. Morgan, por sua vez, ajustou suas expectativas para uma única redução em dezembro de 2025.
O impacto dessa nova dinâmica pode ser sentido na indústria e entre os consumidores, com uma possível melhora na confiança que pode estimular o crescimento econômico. Especialistas destacam que, se o otimismo se concretizar, isso pode levar a um aumento no consumo e no investimento, fundamentais para sustentar a recuperação econômica.
À medida que os mercados aguardam ansiosamente as próximas decisões do Federal Reserve e a evolução das relações comerciais, a situação deve continuar a ser monitorada de perto para ajustar estratégias financeiras e de investimento.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)