
São Paulo — InkDesign News — A Vivo planeja a venda de 120 mil toneladas de cobre em sua rede de telefonia, o que pode render R$ 3 bilhões entre 2026 e 2028, afirmou o presidente-executivo da empresa, Christian Gebara, nesta terça-feira (13).
Panorama econômico
O cenário econômico brasileiro, que enfrenta desafios como inflação e taxas de juros elevadas, torna essa movimentação estratégica para a Vivo. A migração de um regime de concessão para um de autorização é um reflexo das mudanças no mercado de telecomunicações, onde a empresa busca expandir seus serviços móveis e de fibra óptica, ajustando-se à nova dinâmica de consumo e tecnologia.
Indicadores e análises
Christian Gebara destacou que a operação de venda de cobre deve ser concentrada nos anos de 2026 a 2028, com expectativas que a receita de R$ 3 bilhões “são livres de custos de extração” (R$ 3 bilhões are free of extraction costs). Além disso, para a extração total do cobre, é essencial a migração dos 1,2 milhão de clientes ainda vinculados à telefonia de cobre. A Vivo já iniciou um plano de expansão de sua rede de fibra óptica para atender a essa demanda.
“Os R$3 bilhões são livres de custos de extração”
(“The R$3 billion are free of extraction costs.”)— Christian Gebara, Presidente-executivo, Vivo
Impactos e previsões
Especialistas destacam que a mudança na infraestrutura da Vivo não apenas pode fortalecer sua posição no mercado, mas também contribuir para a economia circular, um conceito em crescente valorização no setor. A transição para serviços de fibra é vista como vital para atender as exigências de um mercado digital em rápida evolução. A renda proveniente da venda de cobre deve ser reinvestida em inovações tecnológicas e expansão de rede, aprimorando a oferta de serviços para os consumidores.
“A migração é essencial para a expansão dos serviços móveis”
(“The migration is essential for the expansion of mobile services.”)— Christian Gebara, Presidente-executivo, Vivo
Nos próximos anos, a Vivo enfrentará o desafio de realizar a transição completa de sua infraestrutura, ao mesmo tempo em que deve monitorar as reações do mercado e a aceitação dos clientes às novas tecnologias de comunicação.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)