
São Paulo — InkDesign News — A JBS registrou um lucro líquido de R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 77,6% em relação ao ano anterior, em um cenário de crescente inflação e ajustes de juros no Brasil.
Panorama econômico
No cenário econômico atual, a JBS se destaca em meio a um ambiente adverso caracterizado pela inflação persistente e por uma política monetária restritiva. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro manteve os juros altos, afetando o consumo, mas a empresa conseguiu mitigar os impactos, refletindo a resiliência do setor de alimentos diante das flutuações econômicas.
Indicadores e análises
A receita líquida da JBS alcançou R$ 114,1 bilhões, representando um crescimento de 28% em comparação ao mesmo período do ano passado. Além disso, o EBITDA ajustado foi de R$ 8,9 bilhões, com um avanço de 38,9%. A margem EBITDA atingiu 7,8%, evidenciando uma gestão eficiente.
“Os números refletem o segundo melhor primeiro trimestre da história com os resultados de janeiro a março de 2025”
(“The numbers reflect the second best first quarter in history with the results from January to March 2025.”)— JBS
Impactos e previsões
Os resultados indicam que a JBS tem se beneficiado por meio de um portfólio diversificado de produtos de valor agregado, principalmente nas unidades de aves e suínos. No segmento de carne bovina, o crescimento é resultado da expansão das vendas, tanto no mercado interno quanto no externo. “O começo do ano geralmente enfrenta o impacto do menor consumo após as festas de fim de ano”, explica a empresa.
“O impacto do ciclo pecuário foi notável, refletindo na divisão JBS Beef North America”
(“The impact of the cattle cycle was notable, reflecting in the JBS Beef North America division.”)— JBS
Com a alavancagem em dólar reduzida, a JBS encerrou o primeiro trimestre com R$ 29,7 bilhões em caixa e US$ 3,4 bilhões disponíveis em crédito rotativo. O desempenho robusto da companhia aponta para um futuro promissor, mas exige vigilância constante sobre as variáveis macroeconômicas que podem impactar o setor de proteínas.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)