São Paulo — InkDesign News — O banco JP Morgan revisou suas projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2025, aumentando a estimativa de 1,9% para 2,3%, em um cenário de melhorias nas relações comerciais globais e aumento da produção agrícola.
Panorama econômico
O cenário econômico global tem se mostrado mais favorável nos últimos meses, especialmente após o acordo tarifário entre os Estados Unidos e a China. Essa redução nas tensões comerciais, com um período de 90 dias de alívio nas tarifas entre os dois países, contribui significativamente para a recuperação prevista na economia brasileira. A política monetária e as decisões fiscais também desempenham um papel crucial nesse contexto.
Indicadores e análises
Com a revisão, o JP Morgan agora antecipa um crescimento do PIB de 2,3% para 2025, refletindo uma recuperação robusta. No entanto, a estimativa de inflação para 2026 foi reajustada de 3,2% para 3,6%. A instituição inicialmente projetava um crescimento maior, mas revisou suas previsões para refletir as probabilidades de uma recessão nos Estados Unidos e uma desaceleração econômica na China.
A revisão das estimativas foi motivada pela diminuição das tensões comerciais entre EUA e China.
(“The revision of estimates was motivated by the reduction of trade tensions between the US and China.”)— Analista, JP Morgan
Impactos e previsões
A elevação das projeções para o PIB pode estimular a confiança do consumidor e do investidor, mas o aumento nas expectativas de inflação poderá impactar os preços e, consequentemente, a política de juros do Banco Central. Especialistas alertam que o crescimento contínuo dependerá da estabilidade econômica global e do desempenho da produção agrícola nacional.
“O cenário favorável no exterior poderá impulsionar projetos de investimento no Brasil.”
(“The favorable scenario abroad may boost investment projects in Brazil.”)— Economista, Instituto de Pesquisas Econômicas
Com essas novas projeções, o mercado aguarda decisões futuras que podem influenciar ainda mais a economia brasileira, especialmente em relação à política fiscal e monetária.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)
