São Paulo — InkDesign News — A Chime, banco digital focado em consumidores, avançou com seu IPO ao protocolar seus documentos S-1. Com uma avaliação de aproximadamente US$ 25 bilhões, a fintech continua atraindo a atenção do mercado com um crescimento significativo em suas receitas.
Rodada de investimento
A Chime arrecadou US$ 2,65 bilhões até agora como empresa privada, incluindo a última rodada em 2021. Essa captação de recursos inclui investidores de destaque como DST Global e Access Industries. A empresa ainda não divulgou quantas ações pretende oferecer, nem os preços, mas pode ter como meta levantar US$ 1 bilhão.
“Chime tem potencial para ser um grande IPO, dado seu crescimento acentuado e a demanda do mercado.”
— Analista, Empresa de Consultoria Financeira
API e integração
A fintech oferece uma gama de serviços financeiros, incluindo conta corrente, poupança, cartões de débito e crédito, e atualmente conta com 8,6 milhões de usuários ativos. Os dados financeiros revelam que, ao final de 2024, a Chime registrou US$ 1,67 bilhão em receitas e apenas US$ 25 milhões em perdas, um avanço comparado aos quase US$ 1,3 bilhão em receitas e US$ 203 milhões em perdas do ano anterior. No primeiro trimestre de 2025, a Chime atingiu US$ 519 milhões em receita, seguindo uma trajetória que pode levá-la a US$ 2 bilhões e à lucratividade em 2025.
Regulação
Os documentos S-1 da Chime ainda apresentam lacunas em detalhes cruciais, como o número de ações que os acionistas internos planejam vender. Entre os investidores institucionais estão grandes bancos de investimento, como Morgan Stanley e Goldman Sachs, que também foram contratados para ajudar na condução do IPO. É importante observar que a Chime patrocinou o time Dallas Mavericks, um acordo que custou cerca de US$ 33 milhões e pode ter impactado sua lucratividade.
Os próximos passos da Chime incluem o fechamento de seu IPO e potenciais lançamentos de novas funcionalidades que possam aumentar ainda mais a sua base de usuários e receitas, conforme a fintech busca expandir sua atuação no setor de pagamentos.
Fonte: (TechCrunch – Fintech & Pagamentos)
