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Segurança Cibernética

Meta vence processo contra fornecedor de malware NSO Group

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São Paulo — InkDesign News — Em um caso envolvendo a distribuição do spyware Pegasus, a Meta obteve uma vitória histórica ao receber US$ 168 milhões em danos da NSO Group, destacando a vulnerabilidade CVE-2019-3568 do WhatsApp.

Vetor de ataque

A NSO Group utilizou servidores do WhatsApp para explorar uma vulnerabilidade de dia zero, conhecida como CVE-2019-3568. Essa falha permitiu a execução remota de código através de pacotes RTCP especialmente elaborados, comprometendo dispositivos móveis de 1.400 usuários, incluindo jornalistas e ativistas. As versões afetadas do WhatsApp incluíam tanto Android quanto iOS, antes das atualizações que corrigiram a vulnerabilidade.

Impacto e resposta

A exploração dessa falha teve um impacto significativo na privacidade e segurança dos usuários. O spyware instalado conseguia acessar informações confidenciais de dispositivos, incluindo dados financeiros, mensagens e ativação remota de microfones e câmeras. Em resposta, a Meta colaborou com o Citizen Lab para analisar o ataque e notificar os usuários afetados, argumentando que a NSO havia explorado sua plataforma para realizar essas atividades maliciosas.

Análise e recomendações

É vital que empresas de tecnologia revisem continuamente suas infraestruturas de segurança para se proteger contra vulnerabilidades críticas, como as exploradas pela NSO Group. A fabricante também destacou que as ações da NSO representam uma ameaça para todo o ecossistema digital. “Essas tecnologias maliciosas são uma ameaça para o ecossistema inteiro e todos nós precisamos nos defender contra isso”
(“These malicious technologies are a threat to the entire ecosystem and it’ll take all of us to defend against it”)— Meta, Empresa.

As organizações devem implementar medidas de mitigação, como atualizações regulares de software, treinamento em segurança cibernética e monitoramento proativo para identificar atividades suspeitas. O caso é um alerta para o setor sobre a responsabilidade legal que pode surgir da exploração de vulnerabilidades.

À medida que a indústria se adapta a essa nova realidade, espera-se que mais ações legais e regulamentações surjam contra serviços de spyware, o que poderá moldar o futuro da segurança cibernética.

Fonte: (Dark Reading – Segurança Cibernética)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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