
São Paulo — InkDesign News — Nesta semana, quase 4.000 especialistas em cibersegurança de 41 países participam do exercício cibernético “Locked Shields”, que avalia a prontidão dos países para enfrentar ataques complexos direcionados a infraestruturas críticas.
Vetor de ataque
O evento, que ocorre entre 6 e 9 de maio, simula ataques a sistemas vitais, como telecomunicações e energia, especialmente focando no setor de água e esgoto. Os participantes enfrentam uma variedade de táticas de desinformação e crises de infraestrutura, destacando a importância da colaboração entre nações para mitigar riscos cibernéticos.
Impacto e resposta
Com mais de 8.000 sistemas virtuais sob ataque, “Locked Shields” fornece um cenário realista para que as nações testem suas capacidades de resposta a crises. A simulação abrange não apenas ataques cibernéticos, mas também pressões políticas e dilemas legais relacionados às ameaças digitais. As equipes são organizadas em 17 grupos multinacionais, defendendo duas ilhas fictícias.
“Este é o lugar onde as nações treinam para as crises de amanhã”
(“This is where nations train for tomorrow’s crises.”)— NATO CCDCOE
Análise e recomendações
As histórias de simulação incluem novos desafios alinhados a ameaças geopolíticas atuais, permitindo que os países identifiquem suas fraquezas na comunicação e no gerenciamento de incidentes. Para mitigar riscos, recomenda-se que todos os países envolvidos integrem a ciberdefesa com protocolos de resposta abrangentes e exercícios frequentes.
A continuidade da colaboração internacional e o ajuste das estratégias de defesa são essenciais para enfrentar as crescentes ameaças cibernéticas. As lições aprendidas no exercício de 2025 poderão moldar as futuras abordagens da segurança cibernética global.
Fonte: (Dark Reading – Segurança Cibernética)