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Justiça

STF mantém em parte ação do golpe contra Ramagem

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Brasília — InkDesign News — Todos os cinco ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, em 26 de março de 2025, restringir a decisão da Câmara dos Deputados que havia suspendido a ação penal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), réu por sua participação na trama golpista denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Contexto jurídico

O caso de Alexandre Ramagem é emblemático no cenário político e jurídico brasileiro. Ele foi acusado de participar de um plano de golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. A decisão da Câmara para suspender a ação penal foi baseada no Artigo 53 da Constituição, que permite a deputados federais a suspensão de processos que tenham sido cometidos após a diplomação. No entanto, o STF já havia sinalizado que essa suspensão se aplicaria unicamente a crimes ocorridos após o exercício do mandato, o que gerou o recente julgamento.

Argumentos e precedentes

Ministros como Alexandre de Moraes enfatizaram que a suspensão não se aplica às ações que não se restrinjam a crimes cometidos após a diplomação, argumentando que o “caráter personalíssimo” desse direito impede que seja estendido a corréus. No ofício enviado à Câmara, o tribunal deixou claro que a decisão da Casa para suspender a ação penal não era válida, visto que não fez distinção entre os crimes relacionados a Ramagem e os demais réus. “O Congresso somente pode suspender o andamento de ações penais na parte que trata de crimes cometidos após a diplomação”, disse Moraes.

“O caráter personalíssimo desse direito impede que a suspensão beneficie corréus.”
(“The personal nature of this right prevents the suspension from benefiting co-defendants.”)

— Alexandre de Moraes, Ministro do STF

Impactos e desdobramentos

A continuidade do processo contra Ramagem pode ter ramificações significativas para figuras políticas próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ramagem, que antes de sua eleição atuou como diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), está no centro de várias investigações, particularmente relacionadas ao uso de recursos do órgão para vigilância ilegal. Além disso, o julgamento pode proporcionar um precedente legal sobre os limites da imunidade parlamentar e a interpretação do Artigo 53. Com a decisão de manter a ação penal, o STF reforça a relevância do sistema de checks and balances e a responsabilidade dos políticos perante os órgãos judiciários.

“Os deputados não podem suspender a íntegra do processo da trama golpista contra o deputado.”
(“Deputies cannot suspend the entirety of the process regarding the coup plot against the deputy.”)

— Hugo Motta, Presidente da Câmara dos Deputados

Ainda existem desdobramentos a serem observados, especialmente em relação a possíveis recursos e a interpretação da legislação sobre a suspensão de processos que envolvam parlamentares, o que pode levar a reformas significativas nesta área.

Fonte: (Agência Brasil – Justiça)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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