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Economia

PPP’s levam R$ 108 bi a 759 cidades após marco do saneamento

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São Paulo — InkDesign News — O marco do saneamento no Brasil, estabelecido em julho de 2020, completa cinco anos com 759 municípios concedendo seus serviços de água, esgoto e resíduos sólidos a empresas privadas, totalizando R$ 108,4 bilhões em investimentos.

Panorama econômico

A promulgação do novo marco regulatório visou transformar o setor de saneamento, anteriormente dominado por contratos sem concorrência. O recente levantamento da consultoria Radar PPP revela que, desde a implementação da nova legislação, foram registradas 829 iniciativas em saneamento, com 351 relativas ao tratamento de água e esgoto. A eficácia das novas parcerias público-privadas (PPPs) torna-se um elemento crucial na busca pela universalização dos serviços até 2033.

Indicadores e análises

Até 2022, 84,2% da população brasileira tinha acesso à água tratada, enquanto 55,5% dispunham de coleta de esgoto. O estado de Pernambuco, por exemplo, se destaca com serviços de concessão que movimentarão R$ 18,9 bilhões para 185 municípios. Destes, o leilão está previsto para o primeiro trimestre de 2026. Segundo Frederico Ribeiro, sócio da Radar PPP, “a lei impõe metas obrigatórias de universalização dos serviços até 2033, demandando melhor planejamento e capacidade de investimento”.

Impactos e previsões

A novidade mais significativa do marco é a exigência de licitação, que também incentiva a regionalização dos serviços de saneamento. Rayne Ferretti Moraes, chefe do escritório brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Assentamento Humano, afirma que “saneamento é um serviço básico que tem maior grau de dificuldade de ser oferecido para um município”. O fortalecimento da regulação, com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) centralizando a edição de normas, deverá impactar diretamente a qualidade dos serviços oferecidos, tornando mais seguro o ambiente para novos investimentos.

A continuidade na estruturação de projetos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pode ser um modelo a ser seguido por outros estados, à medida que se espera uma melhor coordenação política e técnica na execução das iniciativas.

O foco será garantir acesso equitativo aos serviços de saneamento, fundamental para o desenvolvimento social e econômico do Brasil, considerando que água e saneamento são, desde 2010, reconhecidos como direitos humanos pelas Nações Unidas.

Fonte: (CNN Brasil – Economia)

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Tiago F Santiago

Tiago F. Santiago é Analista de Marketing na C2HSolutions, onde, em sua atuação fixa, combina estratégia e tecnologia para impulsionar soluções digitais. Paralelamente, dedica-se como hobby à InkDesign News, contribuindo com a criação de notícias e conteúdos jornalísticos. Apaixonado por programação, ele projeta aplicações web e desenvolve sites sob medida, apoiando-se em sua sólida expertise em infraestrutura de nuvem — dominando Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud — para garantir que cada projeto seja escalável, seguro e de alta performance. Sua versatilidade e experiência técnica permitem-lhe transformar ideias em produtos digitais inovadores.

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