
Genebra — InkDesign News — Integrantes do governo americano de Donald Trump se reúnem neste sábado (10) com autoridades chinesas para discutir questões tarifárias que afetam as relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
Panorama econômico
A reunião, que ocorre em meio a um cenário de tensões comerciais e incertezas econômicas globais, busca encontrar um meio-termo entre as políticas tarifárias dos Estados Unidos e da China. As tarifas de importação aplicadas pelos EUA aos produtos chineses atualmente atingem 145%, enquanto a China retaliou com tarifas de 125% sobre os bens americanos. Este contexto gera um clima de instabilidade que pode impactar o crescimento econômico global, especialmente em um momento em que muitos países enfrentam desafios como a inflação e altas taxas de juros.
Indicadores e análises
Na véspera da reunião, o presidente Trump comentou sobre a possibilidade de firmar entre 4 ou 5 acordos comerciais com a China. “A China deveria abrir o mercado para os americanos”, disse ele, destacando que uma tarifa de 80% sobre produtos chineses “parece correta” ( “looks right” ). O fechamento dos principais índices americanos, como Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq, nesta sexta-feira, foi próximo da estabilidade, sinalizando um otimismo cauteloso dos investidores. As projeções de analistas indicam que acordos favoráveis podem impulsionar os mercados de ações, tanto nos EUA quanto no Brasil, onde investidores estão atentos aos avanços nas negociações.
Impactos e previsões
As tarifas elevadas estão afetando diretamente as indústrias e, consequentemente, o consumidor. A indústria automotiva, em particular, pode sentir os impactos de uma redução tarifária, especialmente após o acordo recente entre Trump e o Reino Unido para baixar tarifas sobre exportações de automóveis. “Tarifas ‘recíprocas’ de Trump não são o que parecem; entenda” ( “Tariffs ‘reciprocal’ are not what they seem; understand” ) refletiu a complexidade das negociações. Especialistas projetam que, se um acordo for alcançado, pode haver um aumento na produção e no comércio entre as nações.
Os próximos passos nas negociações em Genebra devem ser observados de perto, pois podem alterar o rumo das relações comerciais e influenciar as políticas econômicas a longo prazo.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)