
Washington, D.C. — InkDesign News — A secretária de Comunicação da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que os Estados Unidos esperam concessões da China nas negociações programadas para amanhã, destacando que o presidente Donald Trump não reduzirá unilateralmente as tarifas.
Panorama econômico
O recente posicionamento da Casa Branca sobre as tarifas é um reflexo das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, que se intensificaram nos últimos anos. Em uma coletiva, Leavitt afirmou que o acordo com o Reino Unido foi apenas o primeiro de muitos, evidenciando a determinação de Washington em alcançar um entendimento favorável com Pequim. “O acordo com o Reino Unido foi o primeiro de muitos e os EUA estão trabalhando para conseguir o melhor acordo com a China”, comentou.
Indicadores e análises
A redução das tarifas sobre produtos chineses, conforme proposto por Trump, levantou especulações sobre a possibilidade de uma diminuição de 80%, que foi descrita como um número divulgado sem compromissos oficiais. Leavitt enfatizou que qualquer certa flexibilidade nas tarifas não constituiria uma concessão da parte americana. Os dados sobre o impacto dessas tarifas no PIB e na inflação continuam a ser monitorados, com analistas projetando que ajustes nas tarifas poderão influenciar a recuperação econômica pós-pandemia.
“A redução de 80% das tarifas sobre a China foi ‘um número que Trump divulgou’”
(“The reduction of 80% of tariffs on China was ‘a number that Trump released’”)— Karoline Leavitt, Secretária de Comunicação, Casa Branca
Impactos e previsões
As consequências da manutenção das tarifas elevadas podem repercutir negativamente em várias indústrias, especialmente naquelas que dependem de insumos e produtos importados da China. A agricultura e o setor de tecnologia poderiam ser especialmente impactados. Ao mesmo tempo, as tensões comerciais podem criar um ambiente volátil para os consumidores americanos, que enfrentam preços elevados em produtos essenciais. Os especialistas sugerem que uma resolução mais amigável nas negociações seria benéfica tanto para a indústria quanto para o mercado consumidor.
“É ridículo que Trump faça qualquer coisa para seu próprio benefício”
(“It is ridiculous for Trump to do anything for his own benefit”)— Karoline Leavitt, Secretária de Comunicação, Casa Branca
Com a visita de Trump ao Oriente Médio programada para a próxima semana, os desdobramentos nas negociações com a China permanecem incertos. O republicano está agendado para visitar a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Catar, o que pode influenciar ainda mais as relações comerciais globais.
Fonte: (CNN Brasil – Economia)